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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Tiro Naval

Coordenadas da via: Latitude: -23.939911 e Longitude: -46.325933      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Senador Feijó, no bairro Centro

CEP: 11015-490

Termina em Sopé do Monte Serrat, no bairro Centro

Nomes antigos: Travessa Duas Pedras, Travessa Sete de Setembro, Rua Aprovada 64

Logradouro criado em 1919

História: Na sessão ordinária de 18 de junho de 1919, a Câmara Municipal de Santos apreciou e aprovou o parecer 142, da Comissão de Justiça e Poderes, que concluiu pela substituição de Travessa 7 de Setembro para Rua Tiro Naval. Rua Aprovada 64, foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Primitivamente era designada por Duas Pedras.

Vereador dos mais diligentes, assíduos e produtivos, Benedito Pinheiro apresentou a seguinte indicação na sessão ordinária que a Câmara Municipal realizou a 6 de outubro de 1927, sob a presidência do comendador João Manuel Alfaia Rodrigues Júnior: 'A antiga Biquinha das Duas Pedras, um dos pontos tradicionais de Santos, encontra-se em mau estado de conservação e quase entregue ao domínio particular, perdendo a sua verdadeira feição de utilidade; nessas condições, indico que seja o sr. prefeito municipal autorizado a mandar restaurá-la, executando ao mesmo tempo os melhoramentos de que precisa a Rua Tiro Naval'.

Homenagem da Municipalidade ao Tiro Naval do Estado de São Paulo, fundado a 21 de outubro de 1917, no Politeama Rio Branco, no Largo do Rosário, hoje Praça Rui Barbosa, quando foi aclamada sua primeira diretoria, presidida por Edgard Perdigão. Formou 13 turmas para a Reserva Naval, ou 1.344 reservistas. Prestou eficientes serviços a Santos, notadamente em períodos de graves apreensões, como o do surto gripal em 1918. O Tiro Naval fez memorável excursão ao Rio de Janeiro, a convite do Governo Central, em 1922, por ocasião do desfile comemorativo do centenário da Independência.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 602/603

Veja mais em [Tiros de Guerra santistas]
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