História: Recebeu oficialização pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, do prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Tinha na Planta o número 179 e denominou-se Dona Ana Carvalhais, em cujo leito, na tarde de 29 de dezembro de 1896, irrompeu fenômeno geológico que passou à história como o Vulcão do Macuco, embora se positivasse não passar de simples processo da natureza dos poços artesianos.

A Prefeitura Municipal celebrou contrato a 18 de dezembro de 1906 com o empreiteiro Antonio Pereira de Carvalho para execução do serviço de prolongamento da Rua Visconde de Tamandaré, atual Almirante Tamandaré, pelo preço de 125:000$000, que seria pago em 5 letras de 25:000$000.

A Revista Comercial, que foi o primeiro jornal a circular em Santos, em sua edição de 18 de setembro de 1868, noticiava: 'Acha-se entre nós, há dias, o sr. Visconde de Tamandaré, vindo da Corte pelo vapor São Vicente. S. Exa. Tem sido cumprimentado por muitos cavalheiros de distinção desta Cidade e seguiu ontem, a passeio, à Capital, devendo regressar à Corte pelo Paulista'.

Joaquim Marques Lisboa – marquês e almirante de Tamandaré – nasceu no Rio Grande do Sul a 13 de dezembro de 1807 e morreu no Rio de Janeiro a 20 de março de 1897. Entrou para a Marinha com 15 anos de idade e a serviu até seus últimos instantes de vida. Participou de expedições e batalhas, como a Guerra Cisplatina e a Guerra do Paraguai, nas quais muito se destacou e após essa última recebeu o título de Visconde de Tamandaré. A bravura e a intrepidez de Tamandaré nas batalhas de Riachuelo, Humaitá, Uruguaiana, Curuçu e Curupaiti estão intimamente registradas em nossa História Pátria. O grande marinheiro faleceu em provecta idade, quando ministro do Supremo Tribunal Militar.