História: Lei 847, de 12 de janeiro de 1929, promulgada pelo prefeito municipal dr. J. de Sousa Dantas, oficializou a Rua Silveira Lobo, que se inscrevia na Planta sob número 346. Proveio do parecer 23, da Comissão de Justiça e Poderes da Câmara Municipal, que adotou projeto de lei dando denominação a várias ruas, aprovado em duas discussões, com dispensa, portanto, do interstício regimental, na sessão ordinária que se realizou a 12 de janeiro de 1929, sob a presidência do comendador João Manuel Alfaia Rodrigues Júnior.

Aristides da Silveira Lobo, jornalista e político, nasceu em Cruz do Espírito Santo (Paraíba), a 12 de setembro de 1838 e morreu a 23 de julho de 1896 em Barbacena (Estado de Minas Gerais). Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1859. Foi deputado geral de 1864 a 1870, promotor público da Corte e um dos signatários do Manifesto dos Republicanos de 1870. Na República, tornou-se um dos chefes da Revolução de 15 de novembro de 1889 e participou do Governo Provisório de Deodoro da Fonseca na qualidade de ministro do Interior, de 1889 a 1890. Foi ainda deputado à Assembleia Constituinte, de 1890 a 1892, e senador federal, de 1892 a 1896. Serviu em grande número de jornais e redigiu Iris Acadêmico, em Pernambuco; O Republicano, no Rio de Janeiro, colaborando em São Paulo em A Província de São Paulo, Diário Popular e Cruzeiro.