![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1r058.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Avenida Rebouças |
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Começa em Avenida Affonso Penna/Avenida Conselheiro Nébias, no bairro Gonzaga Termina em Praça Washington/Rua Doutor Guilherme Álvaro, no bairro José Menino Nomes antigos: Avenida Saneamento, Avenida 204 | ||||||||
História: Depois Avenida General Francisco Glicério. Sete dias após o falecimento do general Francisco Glicério, na sessão ordinária realizada a 19 de abril de 1916, o vereador Álvaro Pereira Guimarães apresentou à Câmara Municipal o requerimento 21, no qual propôs que a avenida conhecida por Saneamento e Rebouças, ainda sem denominação oficial, passasse a se chamar Avenida General Francisco Glicério e que seu retrato, em grande porte, fosse colocado no Paço, ao lado dos de Prudente de Morais, Campos Sales e Bernardino de Campos. Indicada na Planta sob número 204, deu-lhe oficialização a lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, promulgada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Dispondo sobre construções em geral na artéria, foi promulgada a 30 de dezembro de 1925 a lei 719. Em sua primeira sessão após a proclamação da República, a 21 de novembro de 1889, sob a presidência de Júlio Conceição, a Câmara Municipal aderiu ao movimento, enaltecendo-o, segundo moção unanimemente aprovada. Nessa oportunidade, acolhendo representação de munícipes, foram dados os nomes de chefes republicanos a vias públicas do Município, como Francisco Glicério, que seria a nova denominação do Largo do Rosário. Contudo, a alteração denominativa não teve continuidade, à exceção das vias Rua Quinze de Novembro e Praça da República. Francisco Glicério Cerqueira Leite, estadista, político, militar e jornalista, nasceu em Campinas a 15 de agosto de 1846 e faleceu no Rio de Janeiro a 12 de abril de 1916. Em 1863 fundou o Partido Republicano de Campinas e a Gazeta de Campinas. Propagandista dos ideais republicanos e um dos chefes do movimento no território paulista, 'esse homem que, na manhã de 15 de novembro de 1889, ao lado de Deodoro, em pleno Campo de Santana, no Rio de Janeiro, acabou com uma tradição monárquica de 389 anos no Brasil e pôs a República a funcionar; esse homem que poderia, naquele momento, por insistência de Deodoro, ser tudo e não quis nada, começou sua vida como simples tipógrafo', escreve Carolina Ribeiro de Oliveira em Biografias de Personalidades Célebres. Recusando-se de início a tomar parte no Governo Provisório de Deodoro, ele colaborou, no entanto, na formação do ministério, assumindo a pasta da Agricultura e Obras Públicas. Deputado federal por São Paulo à Constituinte e aclamado líder da Maioria, cuidou da fundação do Partido Republicano Federal, quando o cognominaram O Comandante das 12 Brigadas. Foi preso por divergências políticas e em 1902 viu-se eleito senador da República por São Paulo, cargo que exerceu até 1916, ocupando por mais de uma vez a presidência da Câmara Alta. Ao morrer, o Governo lhe conferiu as honras de general de brigada. Francisco Glicério visitou Santos a 11 de abril de 1904, quando senador da República pelo Estado de São Paulo. Foi recepcionado no Fórum, Santa Casa da Misericórdia, Cadeia e Câmara Municipal, examinando na Casa do Povo, com grande interesse e admiração, um livro de atas do ano de 1700. O vice-presidente da Câmara Municipal, em exercício, Vicente Pires Domingues, comunicou o falecimento do general Francisco Glicério e tomou as seguintes providências: hasteamento do pavilhão nacional em funeral, por três dias, no Paço; telegrama ao presidente do Estado e ao presidente do Congresso Paulista, apresentando-lhes pêsames em nome de Santos; colocação de coroa de flores sobre o féretro à sua passagem por São Paulo; solicitar aos deputados João Galeão Carvalhal e A. S. Azevedo Júnior que representassem a Câmara Municipal nos funerais do grande republicano. Nas exéquias do 30º dia, celebradas em Campinas, a Câmara Municipal de Santos foi representada pelo dr. Antônio Alvares Lôbo, presidente da Câmara dos Deputados. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 250/251 | ||||||||
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