Clique na imagem para voltar à página principal de Novo Milênio/Click for the homepage

Voltar ao índice de vias/To the streets index

 http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1r003.htm

Vias públicas de Santos/SP

Waze - clique/click/pulse).

+Waze: English Español

QR Code - Clique na imagem para ampliá-la.

QR Code. Saiba +

Avenida Rangel Pestana

Coordenadas da via: Latitude: -23.942874 e Longitude: -46.331075      [GoogleMaps]

Começa em Rua Braz Cubas/Avenida Campos Salles, no bairro Vila Mathias

CEP: 11013-550 - até 248 - lado par

11013-551 - até 249 - lado ímpar

11013-552 - de 250 ao fim - lado par

11013-553 - de 251 ao fim - lado ímpar

Termina em Largo Doutor Washington Di Giovanni/Avenida Guilherme Russo/Rua Engenheiro José Garcia da Silveira, no bairro Jabaquara

Nomes antigos: Rua Félix Bento Viana, Rua Rangel Pestana, Avenida 72

Logradouro criado em 1921

História: Ex-Rua Félix Bento Viana.

Avenida 72, oficializou-a a lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, do prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Foi elevada à categoria de avenida pela lei 2.884, de 25 de maio de 1964, sancionada pelo prefeito municipal José Gomes.

Durante a sessão da Câmara Municipal realizada a 27 de junho de 1889, sob a presidência de Júlio Conceição, o vereador Oliveira Pinto indicou que, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à Cidade durante o surto epidêmico que afligiu a população, fosse a denominação de Félix Viana substituída por Rangel Pestana, com apoio do plenário, apenas votando contrariamente Júlio Conceição. Lei 141, de 27 de setembro de 1899, declarou de utilidade pública os terrenos para o prolongamento da via pública, entre Senador Feijó e Braz Cubas.

Muito curiosa a indicação que o vereador Leôncio Carneiro apresentou à Câmara Municipal na sessão de 30 de agosto de 1895, presidida por Antônio Manuel Fernandes, segundo a qual se faziam urgentes as obras de melhoramento da Rua Rangel Pestana até o mar, indicando também a necessidade da 'construção, no ponto terminal, de uma mangueira com a indispensável segurança de modo a receber o gado que lá desembarca, evitando que os que forem destinados ao Matadouro se espalhem pelas ruas da Cidade, pondo a população em sobressalto'.

Na sessão da Câmara Municipal havida a 14 de maio de 1902, sob a presidência de Francisco Correia de Almeida Morais, foi aprovada indicação subscrita por Narciso de Andrade, H. Porchat de Assis, Francisco Antonio de Sousa Júnior, Manuel Galeão Carvalhal e Gil Rodrigues, segundo a qual o intendente municipal era autorizado a abrir a Rua Rangel Pestana desde a Rua Braz Cubas ao cais, uma vez que os respectivos proprietários cedessem graciosamente à Municipalidade os terrenos necessários. Os primeiros proprietários a atenderem à Municipalidade, doando terrenos, foram Hermenegildo Ablas e Catarina Emerich Ablas, desde que a Intendência os isentasse do Imposto de Viação por espaço de 4 anos.

Quando presidente do Estado, e acompanhado do dr. Carlos Botelho, secretário da Agricultura, a 27 de agosto de 1907, o dr. Jorge Tibiriçá veio a Santos e foi homenageado com almoço no Hotel Internacional; logo depois, em Vila Matias, no começo da Rua Rangel Pestana, presidiu ao ato de inauguração do Canal 1, cuja entrega à Municipalidade foi procedida pelo titular da pasta da Agricultura. Foi, aliás, o primeiro canal de saneamento construído em Santos.

O calçamento da Rua Rangel Pestana, hoje Avenida Rangel Pestana, executado pela Companhia Brasileira de Calçamentos Aperfeiçoados, foi iniciado a 8 de janeiro de 1914. Nesses termos a Prefeitura respondeu ao ofício 157, de 4 de março de 1914, da Câmara Municipal, a propósito da indicação apresentada pelo vereador coronel Joaquim Montenegro sobre calçamento da Rua Rangel Pestana, que estaria sendo feito sem concorrência.

Francisco Rangel Pestana nasceu na cidade de Iguaçu, província do Rio de Janeiro, a 26 de novembro de 1839. Formou-se em 1863 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Demonstrando desde cedo vocação para o Jornalismo, fundou em 1860 o Timbira, colaborando seguidamente nos jornais Futuro e Época: em 1864, a convite de Zacarias de Góis e Vasconcelos, dirigiu e redigiu o Diário Oficial, fundando em 1866 a Opinião Liberal e dois anos após o Correio Nacional. Em 1875, depois de servir em Campinas, foi-lhe confiada a direção e redação da Província de São Paulo, que é em nossos dias O Estado de São Paulo.

Deputado provincial em 1884, viu-se reeleito em sucessivas legislaturas. Com a proclamação da República, juntamente com Prudente de Morais e Sousa Mursa, fez parte do Governo Provisório do triunvirato paulista, sendo depois eleito para o Congresso Constituinte por São Paulo. Vice-presidente e presidente do Banco da República, atual Banco do Brasil, foi ainda deputado pelo Rio de Janeiro, senador pelo mesmo estado e presidente em 1900 do Estado do Rio de Janeiro. Faleceu a 17 de março de 1903, em São Paulo, quando senador por seu Estado natal.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 530/531

Veja mais em [Wikipédia: Rangel Pestana]
.