Na sessão extraordinária da Câmara Municipal realizada a 21 de outubro de 1913, sob a presidência de Luís Carlos Afonseca, foi aprovado o parecer 140, em que o vice-prefeito municipal em exercício, Carlos Pinheiro, submeteu à apreciação da Edilidade ofício do dr. Osvaldo Cócrane e outros solicitando permissão para procederem aos serviços de prolongamento da Rua Pública, atual Osvaldo Cócrane, até os limites de suas propriedades, na extensão aproximada de 720 metros. Assinaram o parecer os vereadores Benedito Pinheiro e João Gonçalves Moreira.

Ao início da sessão ordinária que a Câmara Municipal realizou a 23 de junho de 1915, o presidente dos trabalhos, dr. Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, comunicou o trespasse do dr. Osvaldo Cócrane e a ele se referiu com palavras encomiásticas, requerendo Benedito Pinheiro constasse da ata um voto de profundo pesar, que se transmitisse condolências à viúva e fosse a sessão imediatamente suspensa.

Na sessão realizada pela Câmara Municipal a 4 de agosto de 1915, ainda sob a presidência do dr. Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, foi apreciado o parecer 111, relatado pelo coronel Joaquim Montenegro, nos seguintes termos: 'Em abaixo-assinado, diversos proprietários de imóveis da Rua Pública, querendo render homenagem de saudade e gratidão à memória do nosso inesquecível e digníssimo colega Osvaldo Cócrane, pelo muito que se interessou pelos melhoramentos daquela rua, pedem à Câmara Municipal que de agora em diante ela se denomine Dr. Osvaldo Cócrane. A Comissão de Justiça e Poderes declara-se solidária com os elevados e justos intuitos dos peticionários, sendo de parecer que a Rua Pública passe a denominar-se Osvaldo Cócrane'.

Declarada oficial pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Indicava-se na Planta sob número 265.