Clique na imagem para voltar à página principal de Novo Milênio/Click for the homepage

Voltar ao índice de vias/To the streets index

 http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1p066.htm

Vias públicas de Santos/SP

Waze - clique/click/pulse).

+Waze: English Español

QR Code - Clique na imagem para ampliá-la.

QR Code. Saiba +

Rua Presidente Prudente de Morais

Coordenadas da via: Latitude: -23.946008 e Longitude: -46.330593      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Anna Costa/Rua Leonardo Roitman, no bairro Vila Mathias

CEP: 11075-250 - até 67/68

11075-251 - de 69/70 ao fim

Termina em Praça Professor André Freire/Avenida Senador Pinheiro Machado/Avenida Engenheiro Luiz La Scala Júnior, no bairro Vila Mathias

Nome antigo: Rua 88

Logradouro criado em 1921

História: Na sessão da Câmara Municipal realizada a 27 de maio de 1914, o vereador Benedito Pinheiro apresentou projeto de lei, aprovado, em que propôs o nome de Prudente de Morais à Rua 88, em Vila Matias. Foi a via pública oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, promulgada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.

Lei 493, de 7 de fevereiro de 1912, do prefeito municipal dr. Belmiro Ribeiro de Morais e Silva, declarou de utilidade pública, a fim de serem desapropriados, os terrenos que se tornassem necessários à abertura da Rua 88, que é a Prudente de Morais.

Prudente José de Morais Barros, terceiro presidente da República, nasceu em Itu, Província de S. Paulo, a 4 de outubro de 1841. Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi eleito deputado pela primeira vez em 1866. Quando se formou o Partido Republicano, filiou-se ao seu quadro, sendo eleito deputado pela nova agremiação política em sucessivas legislaturas. Nomeado presidente do Estado de São Paulo em 1889, exerceu essas funções até 13 de outubro de 1890, quando foi proclamada sua eleição para o Senado por São Paulo.

A 15 de novembro de 1894, contando 53 anos de idade, assumiu a presidência da República, sucedendo ao quadriênio iniciado por Deodoro da Fonseca e terminado por Floriano Peixoto. Como chefe da Nação, aliás o primeiro civil, preocupou-se em pacificar o País e estabilizar suas finanças. Durante seu governo, teve de enfrentar a Revolta de Canudos, no sertão da Bahia, chefiada por Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido por Antônio Conselheiro. Esse movimento se transformou em guerra civil, mas terminou com a vitória das forças legais.

A 5 de novembro de 1897, Prudente de Morais se dirigiu ao antigo Arsenal da Marinha para receber as tropas que lutaram em Canudos, quando um anspeçada do Exército o alvejou à queima-roupa; na luta que se seguiu, o presidente da República foi defendido e conseguiu pôr-se a salvo, mas o ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bitencourt, tombou mortalmente ferido, ele que se interpusera ao chefe da Nação, protegendo-o. Prudente de Morais se afastou do Governo a 10 de novembro de 1896, por motivo de saúde, reassumindo o elevado cargo a 4 de março de 1897.

O grande brasileiro casou em Santos a 28 de maio de 1866, quando contava 25 anos de idade. Eis o assento do enlace matimonial: 'Aos 28 dias do mês de maio de 1866, exibida a Provisão da Vigariaria da Vara, onde o contratante justificou o seu estado livre e que ordenava que tivesse o casamento com fiança a banhos em oratório privado, em casa de Antônio José da Silva Gordo, preenchidas as demais formalidades ordenadas pelo Concílio de Trento, pelas seis horas e meia da tarde, em minha presença e das testemunhas Antônio José da Silva Gordo e José Antonio de Faria, se receberam em matrimônio por palavras de presente o doutor Prudente de Morais Barros e dona Adelaide Benvinda da Silva Gordo, esta filha legítima de Antônio José da Silva Gordo e de dona Brandina Ana de Barros Silva, fregueses desta Paróquia, e aquele filho legítimo de José Marcelino de Barros e de Catarina Maria de Morais, natural de Itu, freguês da cidade da Constituição, deste Bispado. Receberam as bênçãos na forma ordenada pela Santa Igreja. O Vigário Colado Serpião Goulart Junqueira'.

O ato de casamento foi realizado na chácara onde residia Silva Gordo, na Rua dos Quartéis, hoje Rua Xavier da Silveira, esquina da Rua Conselheiro Nébias, com fundos para a Rua Áurea, atualmente General Câmara.

Segundo o historiador Costa e Silva Sobrinho, em Santos Noutros Tempos, 'a influência desse casamento sobre o destino de Prudente de Morais – o Pacificador – foi incalculável. Sob todos os aspectos, teve ele um lar feliz. A adorável esposa soube compreendê-lo. Deu-lhe calma e confiança para lutar e vencer na vida pública'. O eminente estadista faleceu em Piracicaba a 3 de outubro de 1902

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 521/522

Veja mais em [Prudente José de Moraes e Barros]
.