![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1p045.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Pereira Barreto |
| |||||||
Começa em Rua Euclydes da Cunha, no bairro Gonzaga CEP: 11065-110 Termina em Avenida Marechal Floriano Peixoto, no bairro Gonzaga Nome antigo: Rua 205 Logradouro criado em 1923 | ||||||||
![]() Luís Pereira Barreto nasceu em Rezende, estado do Rio de Janeiro, a 11 de janeiro de 1840. Formado pela Universidade de Bruxelas, em 1865, iniciou a vida profissional em Jacareí, tornando-se fazendeiro logo depois em Ribeirão Preto, onde iniciou o cultivo do café. Foi um dos intensificadores da campanha que favoreceu a imigração europeia. Com o auxílio de colonos italianos, encetou o plantio de videiras que, atacadas pela ferrugem, tiveram nele paciente combatente e vendedor. Pereira Barreto se tornou um dos maiores higienistas do País. Devemos-lhe, entre tantos outros trabalhos, a propaganda da terra roxa, a campanha pela imigração europeia, a cultura das videiras europeias, o combate à ferrugem da uva, a seleção do gado Caracu e os estudos sobre o pernilongo na transmissão da febre amarela. Clínico, higienista, filósofo, biólogo e sociólogo, foi formado à sombra da filosofia de Augusto Comte e possuía as qualidades definidoras de um sábio. Por ocasião do surto da febre amarela, foi notável a sua atuação. Com Adolfo Lutz, Emílio Ribas, Silva Rodrigues, Adriano de Barros e outros cientistas, não só pesquisou e estabeleceu a origem da febre amarela como a combateu com as grandes armas da Ciência às mãos. Dotado de sólida cultura geral médica, apurado espírito crítico, método positivo na indagação da natureza, obteve progressos imensos no terreno prático, 'instituindo experiências novas, reformando as velhas e descobrindo verdades ignoradas, o que é quase divino', como autorizadamente afirmou Pacheco e Silva. Conservou até a velhice pleno vigor físico e mental, pois sua atividade não se restringia à Medicina, mas espraiava-se por todos os ramos da Biologia, divulgando conhecimentos teóricos e práticos da ciência da vida e abordando com rara penetração os mais variados problemas brasileiros. Político no bom sentido do termo, Pereira Barreto, segundo as expressões do professor Almeida Prado, foi um pregador dos nobres ideais humanos, escritor insigne, homem de talento, sempre voltado para as questões básicas da nacionalidade e, mais do que um médico, um excelso evangelizador e catalisador do nosso progresso. O ilustre cientista faleceu em janeiro de 1923 e, na sessão ordinária da Câmara Municipal de Santos realizada no dia 16 daquele mês e ano, o vereador Benedito Pinheiro fez-lhe o panegírico e propôs um voto de pesar pelo seu desaparecimento. A comissão que se encarregou de angariar donativos na Praça para levantar um monumento à memória do sábio Pereira Barreto - e que se compunha de Antônio da Silva Azevedo Júnior, Tadeu Nogueira, Júlio Conceição e J. Carvalhal Filho - encaminhou à Comissão Promotora, em São Paulo, cheque de 17:000$000, contra o Banco do Comércio e Indústria, segundo noticiou A Tribuna na edição de 6 de dezembro de 1923. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 513/514 | ||||||||
Veja mais em [Wikipédia: Luís Pereira Barreto] | ||||||||
. |