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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Dom Pedro I

Coordenadas da via: Latitude: -23.951507 e Longitude: -46.338531      [GoogleMaps]

Começa em Rua Tiradentes/Rua Antonio Carlos, no bairro Vila Belmiro

CEP: 11075-550

Termina em Praça Olimpio Lima, no bairro Vila Belmiro

Nomes antigos: Rua Aprovada 283, Rua D. Pedro II

Logradouro criado em 1921

História: Aprovada 283, denominou-a a lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, do prefeito munciipal coronel Joaquim Montenegro. Uma das vias públicas mais populares do Município, pois nela se localiza o estádio do Santos F. Clube.

A Companhia Santista de Habitações Econômicas, que tinha escritórios na Praça da República, 13, foi a construtora da Vila Operária que veio a ser a Vila Belmiro, em homenagem ao cidadão Belmiro Ribeiro de Morais e Silva. A Vila Operária teve a pedra fundamental lançada a 25 de abril de 1914, partindo bondes especiais (de burros) levando convidados às 13,30 horas do Largo do Rosário, atual Praça Rui Barbosa.

Na sessão da Câmara Municipal de 25 de fevereiro de 1915, presidida por Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, foi aprovado o parecer 18, que autorizou a Edilidade a prestar homenagem a d. Pedro I, mandando executar seu retrato pelo pintor Antônio Fernandes para ser colocado ao lado dos de d. Pedro II e dr. Bernardino de Campos.

É de acentuar que a uma das ruas construídas na Vila Operária, atual Vila Belmiro, pela Companhia Santista de Habitações Econômicas, segundo parecer 72, aprovado pela Câmara Municipal na sessão de 9 de maio de 1914, presidida por Osvaldo Cócrane, foi atribuído o nome de D. Pedro II, posteriormente substituído por D. Pedro I.

D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil, rei de Portugal com o título de d. Pedro IV, nasceu em Lisboa a 12 de outubro de 1798, no Palácio de Queluz, filho de d. João VI e de Carlota Joaquina. Veio para o Brasil com a idade de 9 anos, com o título de condestável. Em virtude do triunfo da Revolução Portuguesa de 1820, à qual aderiram quase todas as guarnições portuguesas do Brasil, a família real teve de fazer inúmeras concessões. Como se exigisse juramento real à Constituição, d. João VI delegou poderes a Pedro I para prestá-lo em seu nome.

No dia 26 de abril de 1821, a família real partiu do Brasil com destino à Europa, ficando d. Pedro I no Brasil, na qualidade de príncipe regente. Nessa altura, estava em efervescência o movimento pela independência, de que José Bonifácio era um dos líderes. Uma delegação chefiada pelo presidente da Câmara, José Clemente Pereira, entregou a d. Pedro uma representação em que se declarava que a sua partida seria o decreto que teria de acionar a Independência do Brasil. Foi quando Pedro I, num ato de rebeldia às Cortes, se decidiu pelo Fico, que teve grande repercussão em Portugal, a ponto de privar d. Pedro dos rendimentos regulares.

A 16 de janeiro de 1822 foi organizado novo ministério, constituído de prosélitos da grande causa nacional, entre os quais José Bonifácio. Depois de permanecer em Santos, Pedro I retornou ao Planalto, onde a 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, recebeu uma carta de José Bonifácio e outra da Princesa Real, aconselhando-o a proclamar de imediato a independência, em face da situação que se criara nas Cortes. Impulsivo, o príncipe dirigiu breve alocução à sua escolta e, desembainhando a espada, bradou: 'Independência ou Morte!'. A 12 de outubro daquele ano, foi ele proclamado Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, dando-se a 1º de dezembro do mesmo ano de 1822 a cerimônia de sua coroação. D. Pedro I faleceu em 1834.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 505 a 507

Veja mais em [Wikipédia: Pedro I do Brasil]
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