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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Pedro Américo

Coordenadas da via: Latitude: -23.9568 e Longitude: -46.340792      [GoogleMaps]

Começa em Rua Júlio Conceição, no bairro Encruzilhada

CEP: 11075-400 - até 189/190

11075-401 - de 191/192 ao fim

Termina em Rua Teixeira de Freitas, no bairro Campo Grande

Nomes antigos: Rua dos Japoneses, Rua 134

Logradouro criado em 1923

História: A denominação foi aplicada à Rua 134, nos termos da lei 688, de 17 de abril de 1923, promulgada pelo vice-prefeito municipal em exercício, Arnaldo Ferreira de Aguiar, de acordo com o parecer 18, de 1922, da Comissão de Justiça e Poderes, aprovado naquela mesma data pela Câmara Municipal, em sessão ordinária presidida pelo dr. B. de Moura Ribeiro. Era conhecida por Rua dos Japoneses.

Na sessão da Câmara Municipal realizada a 26 de setembro de 1923, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, foi aprovado o parecer 46 da Comissão de Obras e Viação e Comissão de Finanças, opinando que Polidoro de Oliveira, Joaquim Lima e outros moradores e proprietários nas ruas Pedro Américo e Tolentino Filgueiras fossem 'atendidos em parte, nos melhoramentos que pedem para essas vias públicas, devendo ser feito o assentamento de guias e desviadas as valas, para construção dos respectivos passeios e, em ocasião oportuna, a sua macadamização'.

Pintor e pensador, Pedro Américo de Figueiredo e Melo nasceu em Areia, Paraíba, em 1843, e faleceu em Florença, Itália, em 1905. Cursou a Academia Imperial de Belas Artes e viajou para a França, em 1859, como pensionista de d. Pedro II, cursando em Paris a Escola de Belas Artes, onde se aperfeiçoou com Ingres, León Cogniet e Horace Vernet; frequentou ainda os cursos do Instituto de Física M. Ganot e a Sorbonne, estudando Filosofia e Literatura. Doutorou-se em 1869 em Bruxelas, com uma tese que viria a ser o livro A Ciência e os Sistemas.

Regressando ao Brasil, conquistou o primeiro lugar no concurso para provimento da cadeira de Desenho da Academia Imperial de Belas Artes com sua obra Sócrates Afastando Alcebíades dos Braços do Vício. Tornando à Europa, aplicou-se aos estudos e recebeu o grau de doutor em Ciências Físicas na Universidade de Bruxelas, em 1868. De novo na Pátria, reassumiu sua cadeira na Academia Imperial de Belas Artes, na qual lecionou até 1890, quando foi jubilado, já na cadeira de História das Belas Artes, Estética e Arqueologia.

Proclamada a República, viu-se eleito deputado à Assembleia Constituinte. Suas principais telas: Moisés Sobre o Monte Nebo, A Carioca, Batalha do Avaí, Grito do Ipiranga, Fausto e Margarida, Batalha do Campo Grande, Casamento da Princesa Isabel e outras.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 499/500

Veja mais em [A Pátria Brazileira (Virgílio Cardoso de Oliveira, ed. Constant Gouweloos & Cie., Bruxellas, 1903): Pedro Américo]
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