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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Paulo Setúbal

Coordenadas da via: Latitude: -23.957448 e Longitude: -46.320801      [GoogleMaps]

Começa em Rua Doutor Gervásio Bonavides, no bairro Macuco

CEP: 11015-190

Termina em Rua Silva Jardim, no bairro Macuco

Nome antigo: Rua 500

Logradouro criado em 1951

História: Lei 1.204, de 21 de maio de 1951, sancionada pelo prefeito municipal, dr. Joaquim Alcaide Valls, deu o nome de Paulo Setúbal a uma das vias públicas do Município. Atendeu-a o decreto 582, de 30 de outubro de 1952, do prefeito municipal dr. Francisco Luís Ribeiro, que regularizou a Rua 500, conforme o projeto de lei 164, aprovado pela Câmara Municipal na sessão ordinária de 10 de maio de 1951, de autoria do dr. Alexandre Alves Peixoto Júnior.

No mesmo dia do trespasse de Paulo Setúbal, a Câmara Municipal, na sessão realizada a 4 de maio de 1937, sob a presidência do dr. João Carlos de Azevedo, foi aprovado requerimento assinado por Eduardo de Lamare, Antônio Feliciano, Nicanor Ortiz, Waldemar Leão, Rocha e Silva, Carlos Pacheco Cirilo, Francisco Barros Melo, João Carlos de Azevedo, Mariano Laet Gomes, Osório de Sousa Leite e André Freire, propondo na ata voto de profundo pesar pela morte do fecundo escritor.

Paulo Setúbal de Oliveira Leite nasceu em Tatuí, São Paulo, a 1º de janeiro de 1893. Formou-se em 1914 pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Em seguida, ingressou na Imprensa, trabalhando em O Estado de São Paulo, Diário Popular, A Tarde e Jornal do Comércio, além de escrever para revistas como A Cigarra.

Deputado do Estado em 1928, mandato para o qual foi reeleito, abandonou a Política para se consagrar às Letras. Interessou-se pela romanceação dos episódios mais empolgantes da história pátria: o seu livro A Marquesa de Santos marcou o ponto de partida de romances e ensaios desse gênero. Outras obras importantes: O Príncipe de Nassau, Confiteur, Alma Cabocla, Sarau no Paço de São Cristóvão (peça histórica), As Maluquices do Imperador, O Romance de Prata, Os Heróis da Independência e A Bandeira de Fernão Dias. Foi eleito para a Associação Brasileira de Letras. Faleceu em São Paulo a 4 de maio de 1937.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 497

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