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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Paulo Gonçalves

Coordenadas da via: Latitude: -23.944062 e Longitude: -46.319502      [GoogleMaps]

Começa em Rua Henrique Ablas, 22, no bairro Vila Mathias

CEP: 11013-470

Termina no bairro Vila Mathias

Nomes antigos: Travessa B da Rua Henrique Ablas, Rua 344

Logradouro criado em 1928

História: Com a aprovação do parecer 82 da Comissão de Justiça e Poderes, a Câmara Municipal de Santos, em sua reunião ordinária de 7 de janeiro de 1928, adotou o projeto de lei de autoria do vereador dr. Albertino Moreira que dava o nome de Paulo Gonçalves à Travessa B da Rua Henrique Ablas. Em decorrência, foi promulgada a lei 827, de 17 de janeiro de 1928, do prefeito municipal dr. José de Sousa Dantas. Indicava-se na Planta sob número 344.

Em 1950, pelo projeto de lei 107, o vereador Amorim Filho propôs a ereção de herma glorificadora do grande poeta santista no jardim de uma das praias da Cidade.

Fundou-se em Santos o Centro de Cultura Paulo Gonçalves, criado por Durwal Ferreira, Alexandre Nogueira, Luso Ventura, Elias Karam e outros.

Dezoito dias após a morte do glorioso poeta santense, na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 26 de abril de 1927, o vereador Antônio Feliciano discorreu sobre a vida e a obra do autor de Iara, requerendo constasse da ata voto de profundo pesar e fosse oficiado à família enlutada comunicando a homenagem da Edilidade.

Por iniciativa da Câmara Municipal, verificou-se a 8 de março de 1949, na Biblioteca Pública Municipal, cerimônia em homenagem a Paulo Gonçalves, Vicente de Carvalho, Martins Fontes e Monteiro Lobato. Foi orador oficial Cherubim Correia. Agradeceram Manuel Gonçalves, Paulo Mesquita de Carvalho e Velsírio Martins Fontes.

Pela lei 2.998, de 30 de outubro de 1964, sancionada pelo comandante Fernando Rídel, segundo projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal na sessão de 15 daquele mês e ano, foi instituído o Prêmio Paulo Gonçalves, na importância de Cr$ 200.000,00, a ser conferido anualmente, no mês de janeiro, a partir de 1965, ao autor do melhor trabalho publicado na Imprensa local e que versasse sobre figura eminente nas Letras, nascida ou que tivesse domicílio em Santos.

Paulo Gonçalves foi patrono de cadeiras na Associação Santista de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico de Santos.

Francisco de Paula Gonçalves nasceu em Santos a 2 de abril de 1897. Seu primeiro emprego foi de estafeta da Western Telegraph Co. Começou a carreira jornalística como revisor do Diário de Santos, passando-se daí para a redação de A Tribuna, jornal que publicou seus primeiros versos.

Também redatoriou o Comércio de Santos. Transferindo-se para S. Paulo, serviu na redação da Folha da Noite, Folha da Manhã, Jornal do Comércio e O Estado de São Paulo, onde foi crítico teatral. Em 1922 publicou seu livro Iara. Fecundo escritor teatral, lançou a comédia em versos, em 3 atos, 1830, premiada pela Academia Brasileira de Letras.

Também escreveu A Comédia do Coração, em prosa, em 3 atos, e As Mulheres Não Querem Alma, além do bailado, em versos, Quando as Fogueiras se Apagam. Um dos fundadores do Partido da Mocidade. Com 30 anos de idade, faleceu em Santos a 8 de abril de 1927, sendo sepultado no Cemitério do Paquetá.

No dia 27 de setembro de 1975, a Prefeitura inaugurou, na praia, defronte ao número 48 da Avenida Bartolomeu de Gusmão, a herma a Paulo Gonçalves, por cuja concretização muito trabalhou o intelectual Da Rosa Ferreira.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 494 a 496

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