![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1o031.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Doutor Oswaldo Cruz |
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Começa em Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, no bairro Encruzilhada CEP: 11045-101 - lado ímpar 11045-100 - lado par Termina em Avenida Bartholomeu de Gusmão/Praça Paulo Viriato Corrêa da Costa, no bairro Boqueirão Nomes antigos: Rua 225, Caminho Velho da Barra (trecho) Logradouro criado em 1921 | ||||||||
![]() Rua tradicional, como a Luís de Camões, indicava o Caminho Velho da Barra, que era o acesso natural da praia. Figurava na Planta sob número 225 e foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Lei 720, de 19 de março de 1925, estabeleceu critério sobre construções em geral na Rua Osvaldo Cruz. Na sessão da Câmara Municipal realizada a 19 de agosto de 1914, sob a presidência do dr. Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho, foi apreciado o parecer 127, em que o prefeito municipal comunicava a existência, no Município, de ruas com igual denominação em setores diferentes, como Aguiar de Andrade e Dr. Cócrane. A Comissão de Justiça concluiu seu parecer opinando que à Rua Dr. Cócrane fosse outorgado o nome de Silva Jardim e ao Caminho Velho da Barra o de Dr. Osvaldo Cruz, pois a Rua Aguiar de Andrade já recebera a denominação de Manuel Tourinho. Esse parecer, subscrito pelo coronel Joaquim Montenegro, por Antônio C. Gomes e dr. José Monteiro, foi aprovado sem debate e por unanimidade. Na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 14 de fevereiro de 1917, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, foi comunicado o falecimento do dr. Osvaldo Cruz, que exercia o cargo de prefeito municipal de Petrópolis. O vereador Benedito Pinheiro, além de requerer a suspensão dos trabalhos do dia, propôs votos de pesar, por telegramas, à exma. viúva, ao Instituto Osvaldo Cruz, à Academia Nacional de Medicina e à Academia de Letras do Rio de Janeiro, também falando sobre a personalidade do grande higienista o vereador dr. Tito Brasil. Foi hasteada a Bandeira Nacional em funeral, durante três dias. No dia 16 de maio de 1917, durante a sessão ordinária que realizou, a Câmara Municipal aprovou o parecer 69, em que a Comissão de Finanças autorizava o Executivo a contribuir com 500$000, como auxílio à Comissão Central, paa o levantamento de um monumento a Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Grande higienista brasileiro, Osvaldo Cruz nasceu em Sâo Luís do Paraitinga, São Paulo, a 5 de agosto de 1872, e morreu em Petrópolis, Estado do Rio, a 11 de fevereiro de 1917. Doutorou-se em 1892, pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e sua tese versou sobre águas e micróbios, aprovada com distinção. Em 1896 estagiou em Paris, no Instituto Pasteur, sob a direção de Emile Roux, além de trabalhar num laboratório de toxicologia e no serviço de vias urinárias, de Felix Guyon. De volta ao Brasil, veio a Santos e observou bem de perto a peste bubônica, cujo surto aqui se registrava e em algumas outras cidades portuárias. Foi então criado o Instituto Soroterápico, atualmente Instituto Osvaldo Cruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Diretor de Saúde Pública, coube-lhe principalmente o combate à epidemia da febre amarela que assolava o Rio de Janeiro. Do mesmo modo, erradicou o surto dessa moléstia em Belém do Pará e controlou a malária na zona de construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, na Amazônia. Benéfica, igualmente, sua atuação no combate à varíola que afligia todo o País, devendo-se-lhe, enfim, a remodelação de todos os serviços de Saúde Pública no Brasil. Na vida e nos feitos desse homem, a mocidade de hoje pode encontrar a mais bela, salutar e edificante lição da Ciência e da Moral, disse a professora Carolina Ribeiro de Oliveira ao traçar-lhe a biografia. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 478/479 | ||||||||
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