Avenida 297, foi denominada Rua Oswaldo Aranha pela lei 2.614, de 13 de dezembro de 1962, do prefeito municipal José Gomes, segundo projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal na sessão realizada a 4 de dezembro daquele ano, com início na Praça Guilherme Aralhe e fim na confluência das avenidas Rei Alberto I e Governador Fernando Costa. Avenida de ligação entre a Ponta da Praia e o Centro, através da faixa portuária. Aliás, dois anos antes, em 1960, pelo projeto de lei 180, o vereador João Inácio de Souza propôs o nome do estadista gaúcho à Rua Particular Galvão.

A Avenida Dr. Osvaldo Aranha foi planejada para se tornar uma das mais importantes obras destinadas a facilitar o acesso ao porto. Em 10 de maio de 1973, o presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici, assinou decreto declarando de utilidade pública, para fins de desapropriação, dezenas de imóveis situados próximos à faixa portuária, sobretudo no Paquetá, necessários às obras de dinamização do porto.

Osvaldo Euclides de Sousa Aranha nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul, em 1894, e faleceu no Rio de Janeiro em 1960. Bacharelou-se em 1916 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e desempenhou os seguintes cargos e missões: prefeito municipal em 1923, de Alegrete; subchefe de Polícia, em 1924, de Porto Alegre; deputado federal; secretário da Justiça e Negócios Interinos do Rio Grande do Sul, de 1928-1930; ministro da Justiça e Negócios Interiores; ministro da Fazenda; ministro das Relações Exteriores; deputado à Assembleia Constituinte em 1934; presidente da III Reunião do Conselho de Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas em 1942; representante do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas em 1947; chefe da delegação do Brasil à I Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU, em 1947, quando foi oficialmente criado o Estado de Israel; chefe da delegação do Brasil à II Assembleia Geral da ONU em 1957 e embaixador do Brasil nos Estados Unidos.