Vias públicas de Santos/SP
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| Coordenadas da via: Latitude: -23.94791 e Longitude: -46.343139 [GoogleMaps] |
Começa em Rua Joaquim Távora/Praça Cabo Fernando Costa Filho, no bairro Marapé
CEP: 11070-051 - lado ímpar
11070-050 - lado par
Termina em Rua Carvalho de Mendonça/Avenida Doutor Moura Ribeiro/Rua Prefeito Doutor Antônio Manoel de Carvalho, no bairro Marapé
Nomes antigos: Avenida do Contorno, Avenida Projetada 391
Logradouro criado em 1924
História: Lei 736, de 30 de dezembro de 1924, do coronel Joaquim Montenegro, autorizou o Executivo a receber, em doação, área de terreno de propriedade de Manuel Alves Tomás, entre as avenidas Presidente Wilson e Francisco Glicério, necessária à abertura de rua que se denominaria Nilo Peçanha. Posteriormente, a lei 1.174, de 22 de dezembro de 1950, do prefeito municipal Sócrates Aranha de Menezes deu o nome do ex-presidente da República a uma avenida que se abrisse no Município. Atendeu-a o decreto 650, de 9 de abril de 1954, do prefeito municipal dr. Antônio Feliciano, que denominou Dr. Nilo Peçanha a Avenida Projetada 391, conhecida por Avenida do Contorno. Decorreu do projeto de lei 101, de 1950, de autoria do vereador Luís La Scala, aprovado pela Câmara Municipal na sessão de 13 de dezembro de 1950.Na sessão ordinária que a Câmara Municipal realizou a 6 de junho de 1917, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, foi aprovado o parecer 86 da Comissão de Finanças, manifestando-se contrariamente à proposta do pintor Trajano Vaz, que oferecia à venda um retrato de Nilo Peçanha, argumentando aquele órgão técnico do Legislativo já existir um quadro na Câmara, do eminente estadista.
Nilo Peçanha nasceu na cidade de Campos, estado do Rio de Janeiro, a 2 de outubro de 1867, e faleceu no Rio de Janeiro a 31 de março de 1924. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1887 e teve saliente atuação nos movimentos abolicionista e republicano.
Cargos que ocupou: deputado à Assembleia Constituinte de 1890 por seu Estado; senador da República; presidente do Estado do Rio de Janeiro; vice-presidente da República no quadriênio 1906-1910, assumiu o posto de primeiro mandatário da Nação com a morte de Afonso Pena. Depois de voltar ao Senado da República, exerceu pela segunda vez a presidência do Estado do Rio de Janeiro, desempenhando no período de 1917-1918 as funções de ministro do Exterior. Publicou Impressão da Europa.
Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 464