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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Comendador Martins

Coordenadas da via: Latitude: -23.946061 e Longitude: -46.32785      [GoogleMaps]

Começa em Rua João Éboli, no bairro Vila Mathias

CEP: 11015-530 - até 199/200

11015-531 - de 201/202 a 349/350

11050-310 - de 351/352 ao fim

Termina em Rua Vidal Sion/Avenida General Francisco Glycerio, no bairro Encruzilhada

Nome antigo: Rua 151

Logradouro criado em 1921

História: Rua 151, foi considerada oficial pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Recebeu a denominação em 1887.

Antônio Martins dos Santos nasceu em Santos a 16 de agosto de 1792. Em 1827 era administrador da Barreira do Cubatão, mantendo-se no posto por espaço de três anos. Mais tarde, estabeleceu-se com casa de exportação de mercadorias em geral situada na Rua da Praia. Fez parte da primeira Câmara Municipal instituída em Santos, de 1829 a 1834, a chamada Câmara dos Padres, por serem sacerdotes 4 dos seus 7 componentes. Voltou outras vezes à Edilidade, isto é, nos períodos de 1841 a 1844; 1844 a 1847; 1849 a 1852; 1852 a 1854; 1854 a 1855 e 1856.

Ocupava a presidência quando da visita de d. Pedro II e de Teresa Cristina, a 18 de fevereiro de 1846, quando se hospedaram no chamado Palacete, que era o prédio do antigo Colégio dos Jesuítas. Os soberanos inauguraram o Chafariz da Coroação, na atual Praça Visconde de Mauá; permaneceram em Santos durante 7 dias, regressando a S. Paulo no dia 25 daquele mês e ano e pernoitaram na Fazenda do Ponto Alto, nas proximidades de S. Bernardo do Campo, de propriedade de Antônio Martins dos Santos, que logo depois foi agraciado com a Comenda da Ordem de Cristo. Pela Constituição do Império, em cada Província, exceto a Corte, ficava criado um Conselho Geral, como ocorreu em S. Paulo e do qual o comendador Martins fez parte, sendo suplente da segunda legislatura. Os Conselhos Gerais não duravam muito tempo, substituídos em 1834 pelas Assembleias Legislativas. Na primeira legislatura da Provincia de São Paulo, viu-se ele eleito, juntamente com Nicolau Vergueiro, padre Diogo Feijó e outros mais, isso ocorrendo em 1835.

Juiz de paz em 1835, deixou esse cargo no fim daquele ano para ocupar o de coletor de rendas provinciais de Santos, que desempenhou até 1849.

O comendador Martins faleceu a 14 de abril de 1861, na fazenda do Ponto Alto, de sua propriedade, deixando ilustre descendência, como seu filho Américo Martins dos Santos e seu neto Francisco Martins dos Santos, autor de História de Santos e de outros importantes trabalhos.

Na sessão da Câmara Municipal realizada a 31 de maio de 1899, presidida pelo capitão Joaquim Feliciano da Silva, o vereador Américo Martins dos Santos apresentou projeto de lei declarando de utilidade pública áreas de terrenos necessárias ao prolongamento de vias públicas, como a Comendador Martins. Esse projeto de lei foi objeto do parecer 75 da Comissão de Obras e Viação, subscrito por Afonso Porchat de Assis e Tancredo Azevedo, debatido na sessão havida a 26 de julho de 1899, presidida por José Carneiro Bastos, voltando à Comissão de Obras e Viação para reformular seu parecer.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 430/431

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