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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Martim Afonso

Coordenadas da via: Latitude: -23.93524 e Longitude: -46.326833      [GoogleMaps]

Começa em Praça da República/Rua Alberto Leal, no bairro Centro

CEP: 11010-061 - lado ímpar

11010-060 - lado par

Termina em Rua Bittencourt, no bairro Centro

Nomes antigos: Rua 45, Travessa da Cadeia

Logradouro criado em 1921

História: Rua tradicional do Município, tinha o número 45 na Planta da antiga Comissão de Saneamento. Em 1865, quando presidente da Câmara Municipal, encarregado de alterar a denominação e limites de algumas vias públicas, o visconde de Embaré deu o nome de Martim Afonso à 'Travessa da Cadeia, desde a Cadeia até o Morro'.

Foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.

Martim Afonso de Sousa, guerreiro e navegador português, nasceu em Vila Viçosa no início do século XVI e morreu em Lisboa a 21 de julho de 1564. Discípulo de Pedro Nunes, que o tinha em alto conceito, e por indicação do conde de Castanheira, futuro ministro de d. João III, foi escolhido em 1530 para comandar expedição ao Brasil, com direito de fundar povoações, doar terras e administrar a justiça nos lugares que descobrisse. Casado com Ana Pimentel, Martim Afonso fez-se ao mar comandando cinco navios (duas naus, duas caravelas e um galeão), zarpando a frota de Lisboa a 3 de dezembro de 1530.

Depois de seguir em direção ao Sul, chegou perto do Rio da Prata, onde a nau em que viajava naufragou. Retornando, entrou no porto de São Vicente, cuja fundação começou. Era o dia 22 de janeiro de 1532.

Guiado por João Ramalho, subiu a Serra de Paranapiacaba e lançou os fundamentos da Vila de Piratininga, ao lado da povoação em que viviam João Ramalho, seu sogro Tibiriçá e numerosa prole. Martim Afonso deixou João Ramalho tomando conta da povoação do Planalto e, ao tornar a São Vicente, prosseguiu na sua obra de formação da Vila, em cujo redor foram plantadas cana-de-açúcar e outras culturas, além de ser iniciada a criação de gado. Regressou a Portugal em 1533, de onde foi mandado por d. João III à Índia, onde se demorou por cerca de 5 anos.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 427/428

Veja mais em [O chafariz da Rua Martim Afonso]
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