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Vias públicas de Santos/SP

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Avenida Governador Mário Covas Júnior

Coordenadas da via: Latitude: -23.962177 e Longitude: -46.305392      [GoogleMaps]

Começa em Avenida cidade de Santos/Praça Guilherme Aralhe, no bairro Porto Macuco

CEP: 11020-300

Termina em Praça Almirante Gago Coutinho/Rua Vereador Henrique Soler/Avenida Rei Alberto I, no bairro Porto Ponta da Praia

Nomes antigos: Avenida 297, Avenida dos Portuários, Avenida Portuária, Avenida Oswaldo Aranha

Logradouro criado em 2001

História: Inicialmente denominada pela população como Avenida dos Portuários ou oficialmente como Avenida Portuária, e depois como Avenida Oswaldo Aranha.

Avenida 297, foi denominada Oswaldo Aranha pela lei 2.614, de 13 de dezembro de 1962, do prefeito municipal José Gomes, segundo projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal na sessão realizada a 4 de dezembro daquele ano, com início na Praça Guilherme Aralhe e fim na confluência das avenidas Rei Alberto I e Governador Fernando Costa. Avenida de ligação entre a Ponta da Praia e o Centro, através da faixa portuária. Aliás, dois anos antes, em 1960, pelo projeto de lei 180, o vereador João Inácio de Souza propôs o nome daquele estadista gaúcho à Rua Particular Galvão.

A Avenida Dr. Osvaldo Aranha foi planejada para se tornar uma das mais importantes obras destinadas a facilitar o acesso ao porto. Em 10 de maio de 1973, o presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici, assinou decreto declarando de utilidade pública, para fins de desapropriação, dezenas de imóveis situados próximos à faixa portuária, sobretudo no Paquetá, necessários às obras de dinamização do porto.

O engenheiro Mário Covas Júnior nasceu em Santos em 21 de abril de 1930 e faleceu na capital paulista em 6 de março de 2001, sendo sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos. Filho de Mário Covas e Arminda Carneiro Covas, começou a se interessar pela política aos 14 anos de idade. Cursou o primeiro grau no Colégio Santista e o segundo grau no Colégio Bandeirantes, da capital paulista. Graduou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), onde iniciou sua militância política, ao ser eleito em 1955 vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Trabalhou até 1962 como engenheiro da Prefeitura de Santos, concorrendo em 1961 ao cargo de prefeito da cidade natal.

Em 1962 ele se elegeu como deputado federal pelo PST. Com a dissolução dos partidos políticos em 1965, foi um dos fundadores do partido oposicionista Movimento Democrático Brasileiro (MDB), tornando-se em 1968 líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados. Cassado em 1969 pelo Ato Institucional número 5 (AI-5), perdendo os direitos políticos, dedicou-se à Engenharia. Em 1979, retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB, depois sucedido pelo PMDB, pelo qual se reelegeu deputado federal em 1982.

Em março de 1983, foi nomeado secretário paulista dos Transportes e, dois meses depois, foi nomeado para a prefeitura de São Paulo, onde permaneceu até 1/1/1986. Neste ano, elegeu-se senador com 7,7 milhões de votos (maior votação de um candidato a cargo eletivo na história do Brasil até então). Participou dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte de 1988. Em 1994, foi eleito governador de São Paulo, cargo para o qual foi reeleito em 1998 e do qual se afastou em janeiro de 2001 por motivo de doença (câncer), não mais retornando.

Pela lei 1956, assinada em 23 de julho de 2001 pelo prefeito Beto Mansur, 'fica alterada para Governador Mário covas Júnior a Avenida Portuária, assim denominada pela lei nº 4.322, de 26 de março de 1980, com início na Praça Guilherme Aralhe e término na Praça Gago Coutinho'.

O nome do governador foi também dado ao conjunto habitacional integrante do Projeto Pantanal, que seria construído na Avenida Martins Fontesr, 1.115, conforme o decreto 3.760, assinado em 26 de julho de 2001 pelo prefeito Beto Mansur.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 475/476

Veja mais em [Wikipédia: Mário Covas]
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