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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Manuel Dias Marcelino

Coordenadas da via: Latitude: -23.957347 e Longitude: -46.33021      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Senador Feijó, no bairro Encruzilhada

CEP: 11050-280

Termina em Rua Júlio Conceição, no bairro Encruzilhada

Nome antigo: Rua Projetada 610

Logradouro criado em 1961

História: Rua Projetada 610. A denominação proveio da lei 2.475, de 20 de dezembro de 1961, do prefeito municipal José Gomes, conforme projeto de lei 52, de 1961, de autoria do vereador Aristóteles Ferreira, aprovado na sessão da Câmara Municipal de 13 daquele mês e ano.

Manuel Dias Marcelino nasceu em Portugal, num pequeno povoado do distrito de Coimbra, a 1º de dezembro de 1879. Veio como imigrante para o Brasil, desembarcando em Santos em 1900, onde fixou residência e constituiu família. Casou com Maria Júlia e o casal teve nove filhos. Depois de trabalhar em loja de ferragens e em armazém de secos e molhados, adquiriu, a prestações, por volta de 1910, um terreno na praia do Gonzaga, onde montou um botequim, depois transformado em restaurante e, afinal, em hotel, o Recreio dos Banhistas, que veio a ser o Hotel Belvedere.

Manuel Dias Marcelino se tornou assim um dos pioneiros da indústria hoteleira de Santos, numa época em que poucos acreditavam na expansão urbano-social do Município e muito menos no Turismo. Homem de visão ampla e incentivado moral e financeiramente por amigos, edificou o Hotel Avenida Palace, que em nossos dias, sob outra direção, constitui uma das principais casas do gênero a serviço do Turismo Santista. No campo assistencial, Manuel Dias Marcelino deu valedora ajuda a várias instituições e foi um dos fundadores do Sindicato da Indústria de Hotéis de Santos. Embora estrangeiro, mas favorecido pela Lei Getúlio Vargas, era eleitor brasileiro e portador de vários diplomas. Faleceu em Santos em 1960, 26 anos após o desaparecimento de sua esposa, também sepultada nesta Cidade. Há igualmente em Ribeirão Pires uma rua com seu nome.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 413/414

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