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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Visconde de São Leopoldo

Coordenadas da via: Latitude: -23.934059 e Longitude: -46.331336      [GoogleMaps]

Começa em Praça Ruy Barbosa/Rua Vasconcellos Tavares, no bairro Centro

CEP: 11010-201 - lado ímpar

11010-200 - lado par

Termina em Avenida Martins Fontes/Avenida Getúlio Dornelles Vargas, no bairro Valongo

Nomes antigos: Rua Vermelha, Rua Transversal, Rua Formosa, Travessa São Leopoldo, Rua 22

Logradouro criado em 1865

História: No ano da Independência, 1822, era Rua Transversal, antiga Rua Vermelha. Mais tarde teve o nome de Formosa. Quando presidente da Câmara Municipal, em 1865, o visconde de Embaré foi autorizado pelo plenário a dar nomes e fixar limites de determinadas vias públicas, entre as quais a Rua Formosa, que foi alterada para São Leopoldo, 'em homenagem à memória do visconde de São Leopoldo, desde a Igreja do Rosário até a Travessa do Macaia'. Mais tarde, a 23 de setembro de 1887, o vereador João Manuel Alfaia Rodrigues Júnior, em indicação acolhida, propôs a alteração de São Leopoldo para Visconde de São Leopoldo.

O alargamento da via pública, entre a Travessa Comendador João Cardoso e o Largo da Saudade, foi determinado pela lei 583, de 16 de agosto de 1916, sancionada pelo prefeito municipal dr. Belmiro Ribeiro de Morais e Silva. Em sua primeira sessão após a proclamação da República, a 21 de novembro de 1889, sob a presidência de Júlio Conceição – e que, aliás, teve caráter solene -, a Travessa São Leopoldo passou a se chamar Travessa Campos Sales (aliás, sem efetividade).

A Rua Visconde de São Leopoldo, que figurava na Planta sob número 22, foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, sancionada pelo prefeito municipal coronel Joaquim Montenegro, e que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922.

Com a instituição da Avenida Martins Fontes, a Rua Visconde de São Leopoldo ficou reduzida ao trecho compreendido entre a Praça Rui Barbosa e a Praça Lions Clube, nos termos do decreto 3.830, de 26 de janeiro de 1971, baixado pelo interventor federal, general Clóvis Bandeira Brasil.

Na oportunidade da sessão ordinária da Câmara Municipal, a 16 de agosto de 1927, o presidente dos trabalhos, vereador Alfredo Freire, comunicou que, no dia 11 daquele mês e ano, na biblioteca da Edilidade, fora solenemente inaugurado o retrato a óleo de José Feliciano Fernandes Pinheiro.

Por sinal, os serviços de recalçamento da Rua Visconde de Sâo Leopoldo tiveram cunho solene, tendo assistido à cerimônia, como convidado especial, o presidente do Estado, dr. Washington Luís, que se encontrava em vilegiatura no Guarujá, em companhia de Rocha Azevedo, secretário da Fazenda. Foi a 30 de julho de 1920.

No dia 29 de julho de 1959, o prefeito municipal, engenheiro Sílvio Fernandes Lopes, promulgou a lei 2.162, segundo a qual o plano aprovado pelo artigo 1º da lei 1.316, de 27 de dezembro de 1951, na parte referente à largura da Rua Visconde de São Leopoldo, no trecho entre seu entroncamento com a Rua Visconde de Embaré e o Largo da Saudade, ficava alterado no sentido de ser a largura fixada em 30 metros.

José Feliciano Pinheiro Fernandes Nunes – visconde de São Leopoldo – nasceu na Vila de Santos a 9 de maio de 1774, filho do coronel de milícias José Fernandes Martins e Teresa de Jesus Pinheiro. Após os estudos iniciais com frei Gaspar da Madre de Deus, aprendeu Latim com o professor José Luís de Melo. Cursou a Universidade de Coimbra, bacharelando-se em Cânones em 1799. Foi veador das princesas irmãs de d. Pedro II, tendo pertencido ao Conselho do Imperador.

Logo após sua formatura, 'foi despachado para o estabelecimento literário do Arco do Cego', dirigido por frei José Mariano da Conceição Veloso, quando traduziu várias obras de autores ingleses. Em 1800, já no Brasil, ocupou o cargo de juiz das Alfândegas do Rio Grande do Sul, sendo o primeiro presidente dessa província.

O visconde de São Leopoldo fundou a cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, foi ministro do Império, deputado às Cortes, senador do Império e o criador dos cursos jurídicos no Brasil, de que tanto se orgulhava. Em 1837, foi encarregado de estudar os limites naturais do Brasil e desse trabalho deixou comentada e louvada Memória. Co-fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, o ilustre brasileiro morreu em Porto Alegre a 6 de julho de 1847. É o patrono do grêmio representativo da Faculdade Católica de Direito de Santos.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 574 a 576

Veja mais em [Visconde de São Leopoldo: uma placa de 1927]
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