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Vias públicas de Santos/SP

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Rua José do Patrocínio

Coordenadas da via: Latitude: -23.957936 e Longitude: -46.308962      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Almirante Tamandaré/Rua Deputado Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Filho, no bairro Macuco

CEP: 11015-260

Termina em Avenida Senador Dantas, no bairro Macuco

Nomes antigos: Rua 158, Rua José Apolinário

Logradouro criado em 1921

História: Rua 158, a denominação proveio da lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, assinada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro, em substituição à de José Apolinário, como propôs o vereador B. de Moura Ribeiro, relator do parecer 142, aprovado na sessão de 18 de junho de 1919 da Câmara Municipal de Santos.

Decreto executivo 163, de 1º de junho de 1945, do prefeito municipal, engenheiro Antônio Gomide Ribeiro dos Santos, declarou de utilidade pública áreas de terreno necessárias à abertura da Rua José do Patrocínio, no trecho compreendido entre as ruas Rodrigo Silva e Almirante Tamandaré.

Muito estimado em Santos, onde se fizera figura popular, José do Patrocínio chegou a esta cidade no dia 21 de outubro de 1886, procedente de São Paulo, por um dos trens da manhã. Foi festivamente recebido na gare da Estação, sobretudo pelos dirigentes e associados da Sociedade Emancipadora 27 de Fevereiro. O grande lidador da Abolição da Escravatura hospedou-se no Hotel da Europa.

José do Patrocínio, que nasceu em Campos dos Goitacazes, na Província do Rio de Janeiro, a 8 de outubro de 1853, formou-se em Farmácia no ano de 1874, no Rio de Janeiro. Orador eloquente, escritor e jornalista, foi dos mais vigorosos e intrépidos pugnadores da Abolição, fazendo pregações em várias cidades, como Santos. Se foi triunfante na campanha em favor da libertação dos escravos, viu-se derrotado no movimento contra o republicanismo, adepto que era do sistema monárquico. No Governo de Floriano Peixoto, foi desterrado para o Amazonas.

Pertenceu à Academia Brasileira de Letras. Abandonando a política, dedicou-se a fabricar um balão que batizou de Santa Cruz. Atacado por insidiosa moléstia, faleceu a 29 de janeiro de 1905.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 364/365

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