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Vias públicas de Santos/SP

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Rua José de Alencar

Coordenadas da via: Latitude: -23.952026 e Longitude: -46.33891      [GoogleMaps]

Começa em Rua Dom Pedro I, no bairro Vila Belmiro

CEP: 11075-580

Termina em Rua Princesa Isabel, no bairro Vila Belmiro

Nomes antigos: Rua 154, Rua Guarani

Logradouro criado em 1921

História: Na sessão da Câmara Municipal realizada a 9 de maio de 1914, presidida pelo dr. Osvaldo Cócrane, vice-presidente, foi aprovado o parecer 72, subscrito pelo coronel Joaquim Montenegro e pelo dr. José Monteiro, que deu nome a vias públicas da Vila Operária, atual Vila Belmiro, como solicitara a Companhia Santista de Habitações Econômicas, sua construtora. Entre as vias públicas que receberam denominação figurava a Guarani. Anos depois, a 16 de fevereiro de 1921, surgiu a lei 647, do prefeito municipal coronel Joaquim Montenegro, substituindo o nome de Guarani para José de Alencar.

A Cãmara Municipal, na sessão ordinária que realizou a 18 de junho de 1919, aprovou o parecer 142, da Comissão de Justiça e Poderes, de que foi relator o dr. B. de Moura Ribeiro, considerando acertada a alteração de nome da antiga Rua 154, pois 'Guarani representa homenagem à tribo de igual denominação e isso significa injustiça, porquanto não foram os guaranis que auxiliaram os portugueses na fundação da Nacionalidade, mas sim os tamoios, tupis e outras tribos, que muito se empenharam na campanha de expulsão dos holandeses e franceses. Melhor se adaptaria o nome de José de Alencar, o notável romancista patrício que, com Gonçalves Dias e outros, criou a chamada escola indianista, representando uma época na história literária do Brasil'.

José Martiniano de Alencar nasceu no sítio Alagadiço Novo, proximidades de Fortaleza, a 1º de maio de 1829. Formou-se em 1851 pela Faculdade de Direito de São Paulo, passando a trabalhar no escritório de avocacia do dr. Caetano Alberto Soares. Em 1860 elegeu-se deputado geral e a 16 de julho de 1868 foi nomeado para a pasta da Justiça. Teve destacada atuação na Imprensa. Orador de largos recursos, sua maior preocupação, no entanto, foi escrever. E escreveu diversas peças de teatro, como dramaturgo consagrado, além de romances que enalteceram a Literatura nacional, tais como: O Guarani, Lucíola, Iracema, As Minas de Prata, O Gaúcho, O Tronco de Ipê, O Sertanejo e Sonhos de Ouro. Patrono da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Machado de Assis, faleceu a 12 de dezembro de 1877.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 361

Veja mais em [Wikipédia: José de Alencar]
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