![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1j068.htm Vias públicas de Santos/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Praça José Bonifácio (O Moço) |
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Começa em Avenida Nossa Senhora de Fátima/Rua Escritor Mário de Andrade, no bairro Vila Haddad CEP: 11085-210 Termina em Avenida Martins Fontes, no bairro Vila Haddad Nome antigo: Praça José Bonifácio (bairro: Centro) Logradouro criado em 1961 | ||||||||
![]() Vale acentuar que a Praça José Bonifácio – que, na verdade, refletia homenagem a José Bonifácio, O Moço – tinha essa denominação desde o século XIX, por iniciativa de Américo Martins dos Santos, quando vereador. José Bonifácio de Andrada e Silva (O Moço) nasceu em Bordéus, França, a 8 de novembro de 1827, quando do exílio do seu genitor, Martim Francisco Ribeiro de Andrada. Era, portanto, sobrinho de José Bonifácio, o Patriarca da Independência. Com menos de 2 anos de idade, seus pais o trouxeram para o Brasil. Bacharelou-se em 1853 pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Embora desde cedo se revelasse poeta, e poeta de alta expressão, preferiu se dedicar ao Magistério Superior, lecionando no Recife e em São Paulo. Em 1860, ingressando na política, foi deputado provindical, a cuja cadeira se reconduziu por três vezes. Em 1862 tornou-se ministro da Marinha; em 1864, ministro do Império e em 1879 viu-se eleito senador. Dedicou-se também ao Jornalismo, tendo dirigido O Ipiranga, de 1868 a 1869; redatoriou a Tribuna Liberal, de Inglês de Sousa, e colaborou em prosa e verso em vários outros órgãos da Imprensa. Orador de singular inspiração, consagrado e respeitado no Parlamento. Faleceu o grande vulto da família andradina em S. Paulo a 26 de outubro de 1886. Nesse ano, em sua homenagem, Rui Barbosa pronunciou uma conferência que é uma das grandes obras do eminente brasileiro. José Bonifácio de Andrada e Silva casou em Santos, na Igreja Matriz, com a senhorinha Adelaide Eugênia da Costa Aguiar, sua prima, filha de Bento Francisco da Costa Aguiar e Josefina Pacheco de Aguiar. Ficou totalmente lotada a nave do principal templo de Santos. José Bonifácio de Andrada e Silva era muito estimado em Santos, que o considerava filho adotivo. Por isso mesmo, a notícia do seu falecimento repercutiu dolorosamente no Município. Ao ser iniciada a sessão de 26 de outubro de 1886, presidida por João Otávio dos Santos, a Câmara Municipal prestou homenagens à memória do ilustre brasileiro, aprovando a seguinte indicação: 'Indicamos que, na ata da presente sessão, fique consignado um voto de profundo pesar pelo passamento do respeitabilíssimo jurisconsulto, eminente brasileiro, admirável orador, conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva, senador do Império. Paço Municipal, em 26 de outubro de 1886. (ass.) Benedito Narciso, Proost de Sousa e Belisário Soares Caiubi'. O presidente dos trabalhos indicou que o bacharel Oliveira Braga Filho acompanhasse o funeral em representação especial da Câmara. No dia 3 de novembro de 1886, na Igreja Matriz, foram celebradas solenes exéquias em memória de José Bonifácio, falando o padre Serra Freitas. À noite, no Teatro Guarani, houve concorrida sessão in memoriam do eminente brasileiro, aberta pelo tenente coronel Francisco Martins dos Santos. A comissão organizadora era presidida pelo major Joaquim Xavier Pinheiro. Em homenagem à memória de José Bonifácio (O Moço), o vereador Américo Martins dos Santos, na sessão da Câmara Municipal de 10 de janeiro de 1887, presidida por Felix Bento Viana, indicou a denominação de Avenida José Bonifácio 'à artéria que começa desde a Matriz, a entrocar-se com a Rua Santo Antonio, e que até aqui tinha os nomes de 28 de Setembro e 25 de Março e, parte, o nome do patriota Visconde do Rio Branco. Convém lembrar que, existindo a rua perpetuando a memória desse inolvidável brasileiro, poderá ela, mais tarde, com a fatura do cais, denominar-se 28 de Setembro'. Foi, contudo, adiado para a sessão seguinte o debate sobre a matéria. Já na sessão da Câmara Municipal de 1º de setembro de 1887, foi aprovado, por unanimidade, que a Quadra Mauá passasse a se denominar Praça José Bonifácio (O Moço). O requerimento foi de autoria do vereador Américo Martins dos Santos, também subscrito pelos vereadores Felix Bento Viana, Alfaia Rodrigues Júnior, padre Barroso e Júlio Conceição. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 353/354 | ||||||||
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