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Vias públicas de Santos/SP

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Avenida Princesa Isabel

Coordenadas da via: Latitude: -23.942977 e Longitude: -46.314251      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Cidade de Santos/Avenida Francisco Ribeiro, no bairro Outeirinhos

CEP: 11013-700

Termina em Avenida Cândido Gaffrée, no bairro Outeirinhos

História: Além de uma Rua na Vila Belmiro, há na Zona Portuária a Avenida Princesa Isabel, compreendida entre o Armazém XXII externo e o Armazém IV (Bagagem).

É de assinalar a visita que a princesa Isabel e seu esposo, conde d'Eu, fizeram a Santos no dia 27 de novembro de 1884. Viajando pela estrada de ferro, foram aguardados pelas figuras de maior representação social e oficial de Santos. Viajando de bonde especial, seguiram para a Igreja Matriz, onde houve cerimônia em sua homenagem. Em seguida, a princesa imperial e o conde d'Eu visitaram a Câmara Municipal, Santa Casa da Misericórdia, de que era provedor João Otávio dos Santos e procurador Lucas Fortunato, ainda havendo visita à Beneficência Portuguesa. A princesa Isabel e o conde d'Eu se hospedaram na residência do visconde de Embaré.

Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Rafaela Gonzaga de Bragança – a princesa Isabel – nasceu no Rio de Janeiro a 29 de julho de 1846 e faleceu a 14 de novembro de 1921. Filha de d. Pedro II e de Teresa Cristina, foi criada na Quinta da Boa Vista e a sua educação decorreu sob orientação da condessa de Barral. Aos 15 anos de idade, incompletos, prestou juramento junto às duas Câmaras como herdeira presuntiva do trono e casou a 15 de outubro de 1864 com o príncipe Gastão de Orleans, conde d'Eu, nascendo dessa união os filhos Pedro de Alcântara, Luís Felipe e Antônio Gastão.

Por três vezes, Isabel assumiu a Regência, governando com os gabinetes de Rio Branco (1871-1872), Caxias (1876-1877) e barão de Cotegipe-conselheiro João Alfredo (1887-1888). Durante a primneira Regência assinou a Lei do Ventre Livre, que libertou os filhos de mulher escrava nascidos a partir de 28 de setembro de 1871. A 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão em todo o território nacional. Em meio à alegria geral, em pleno palácio, o barão de Cotegipe, dirigindo-se à regente, falou com arrogância: 'Redimistes uma raça, senhora, mas perdestes o trono'.

Ao ser deportada com a família imperial, por força da proclamação da República, a princesa Isabel se demonstrou altiva e tranquila, fazendo declaração pela qual reiterava seu profundo amor ao Brasil. Isabel, que recebeu o título de Redentora, faleceu no castelo d'Eu, na Fraça. Seus despojos, como os do esposo, só foram trasladados para o Brasil em 1953. No dia 13 de maio de 1922 foi festivamente inaugurado na sala de sessões da Câmara Municipal o retrato da princesa Isabel, comparecendo também à solenidade Washington Luís, presidente do Estado, e Pires do Rio, ministro da Viação. A sala de sessões da Vereança, no Palácio José Bonifácio, recebeu o nome de Princesa Isabel.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 310/311

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