Vias públicas de Santos/SP
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| Coordenadas da via: Latitude: -23.94039 e Longitude: -46.318241 [GoogleMaps] |
Começa em Rua Doutor Cochrane/Rua Bittencourt, no bairro Vila Nova
CEP: 11013-310
Termina em Rua Sete de Setembro/Avenida Campos Salles/Praça Nagasaki, no bairro Vila Nova
Nomes antigos: Praça do Mercado, Praça 62
Logradouro criado em 1921
História: Conhecida por Praça do Mercado, por estar situado em sua faixa o Mercado Municipal, a Praça 62 foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. A denominação decorreu de indicação subscrita pelos vereadores coronel Narciso de Andrade, tenente-coronel Joaquim Montenegro e José Paulo de Azevedo Sodré, aprovada pela Câmara Municipal na sessão ordinária de 22 de setembro de 1897.Segundo o parecer 21 das comissões de Justiça e Poderes e Obras e Viação, foi a Intendência autorizada a estabelecer permuta com a Companhia Docas de Santos entre um terreno de propriedade da Municipalidade e o serviço de aterramento da Praça Iguatemi Martins, votando apenas contra o parecer - que entrou em segunda discussão na sessão de 29 de maio de 1901, presidida pelo capitão Joaquim Feliciano da Silva - o vereador Fernando Monteiro.
Na sessão da Câmara Municipal de 4 de julho de 1906, sob a presidência de Francisco Correia de Almeida Morais, o vereador coronel Cincinato Martins Costa indicou a necessidade da colocação na Praça Iguatemi Martins de mais quatro combustores de iluminação a gás. Dispensado o parecer da Comissão de Obras e Viação, a propositura foi aprovada naquela mesma sessão.
Antônio Iguatemi Martins foi membro do Conselho Municipal de Intendência e seu presidente no biênio 1896-1897. No período seguinte, que se estendeu de 1899 a 1902, embora nomeado, não tomou posse. Banqueiro, em 1902 foi diretor-presidente do Banco Mercantil de Santos.
Ocupou também a presidência da Associação Comercial de Santos no período de 1898-1900. Foi genitor de Antônio Iguatemi Martins Júnior, que foi prefeito municipal de Santos, de cujas funções se exonerou a 12 de julho de 1938.
Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 306/307