Três dias após o trespasse do ilustre cidadão, a Câmara Municipal realizou sua habitual sessão ordinária, a 16 de fevereiro de 1950, quando falaram sobre a vida e a obra do dr. Hipólito do Rego os srs. Luís La Scala, Sílvio Fortunato, Amorim Filho, Salvador Evangelista, Edgard Perdigão e, em nome da Mesa, Mário de Almeida Alcântara. Foram os trabalhos suspensos em homenagem à memória do inolvidável homem publico.

Manuel Hipólito do Rego nasceu a 9 de agosto de 1890 na Fazenda Santa'Ana, município de São Sebastião. Fez o curso primário na terra natal, sendo um dos discípulos do saudoso mestre professor Antônio de Oliveira Passos Sobrinho. Depois de trabalhar na Saúde do Porto de Santos, passou-se para a Guardamoria da Alfândega e ingressou em 1914 na Faculdade de Direito de S. Paulo, pela qual se bacharelou em 1918. Durante a fase acadêmica, dedicou-se ao Jornalismo, dirigindo a Voz Acadêmica e A Moeda, este último de parceria com Casper Líbero e Oscar Moreira, além de haver colaborado em A Gazeta e Diário da Noite. Formado, montou escritório de Advocacia em Santos, casando em 1923 com Iraídes Lôbo Viana, de cujo consórcio teve dois filhos, dr. Manuel Hipólito do Rego Filho e dr. Nelson Manuel do Rego, abalizado médico em Santos.