Era das principais vias públicas da antiga Vila Ablas, única aliás que até hoje prevaleceu, pois as demais tiveram a denominação de Ablas substituída.

Na sessão da Câmara Municipal realizada a 17 de maio de 1911, sob a presidência de Carlos Luís Afonseca, foi lido parecer subscrito pelos vereadores A. Araújo, Carlos Pinheiro e Vicente Pires Domingues, requerendo adiamento o vereador Osvaldo Cócrane, contra os votos dos vereadores Benedito Pinheiro e Belmiro Ribeiro de Morais e Silva.

Nesse parecer, Catarina Emerich Ablas solicitou à Câmara licença para abertura de uma rua em terrenos de sua propriedade, que deveria se denominar Henrique Ablas, em homenagem à memória do seu esposo. Esse parecer, de número 100, foi novamente apreciado na sessão de 23 de agosto de 1911, ainda presidida por Carlos Luís de Afonseca, logrando aprovação unânime.

Anteriormente, na sessão ordinária que a Câmara Municipal realizou a 16 de fevereiro de 1910, sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, foi aprovado o parecer número 4 da Comissão de Obras e Viação, Comissão de Fazenda e Contas e Comissão de Justiça, que adotava projeto de lei autorizando o prefeito municipal a aprovar a planta apresentada por Catarina Emerich Ablas para a criação de Vila Ablas.

Na sessão de 9 de março do mesmo ano, ainda sob a presidência do dr. B. de Moura Ribeiro, foi o respectivo projeto de lei votado e aprovado em segunda e final discussão. Daí resultar a lei 374, da mesma data.