História: Lei 2.307, de 26 de outubro de 1960, do prefeito municipal dr. Sílvio Fernandes Lopes, alterando a lei 1.259, de 5 de novembro de 1951, do prefeito municipal engenheiro Joaquim Alcaide Valls, subrogou a condição de Rua Projetada a de número 661, como se indicava na Planta, de acordo com projeto de lei aprovado pela Câmara municipal em sessão secreta havida a 12 de outubro de 1960, de autoria do vereador Artur Rivau.

Segundo a lei 2.307, a Rua Estados Unidos da Venezuela passou a constituir dois logradouros: o primeiro passou à Rua Projetada 351, entre a Rua Dona Maria Máximo e a curva de concordância lado Oeste da Avenida San Martin, cuja denominação de Estados Unidos da Venezuela foi mantida, enquanto à Rua Projetada 351, desde a curva de concordância, lado Leste, da Avenida San Martin até a Rua Dona Maria Máximo, foi atribuído o nome de Maestro Heitor Vila-Lobos.

Heitor Vila-Lobos, compositor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 1887 e ali faleceu em 1959. Seu primeiro concerto, em 1915, não foi bem aceito pela crítica e pelo público, Em 1922, quando Mário de Andrade, Menoti del Picchia, Oswaldo de Andrade, Di Cavalcanti e outros organizaram a Semana de Arte Moderna, Vila-Lobos participou ativamente desse movimento de renovação cultural, incluindo quatro ou cinco programas das primeiras audições de suas obras. Em 1923 fez viagem à Europa, onde passou dois anos; depois, dirigiu concertos na capital da Argentina e também no Rio de Janeiro e em São Paulo, com grande sucesso. Fundou em 1945 a Academia Brasileira de Música, quando seu prestígio já era intenso, tanto no País como no exterior. Foi ele que iniciou o Modernismo musical no Brasil, sendo inúmeras suas músicas de característica dramática, coral-sinfônica, orquestral, sacra, concertante, de câmara, musical vocal e música para piano.