História: Pela lei 1.493, de 2 de junho de 1953, sancionada pelo prefeito municipal dr. Antônio Feliciano, foi a Prefeitura autorizada a receber, em doação, áreas de terreno necessárias ao leito da Projetada 501 que, ao ser aberta, ganhou o nome de Dr. Heitor de Morais.

Heitor de Morais nasceu em Santos a 5 de dezembro de 1886. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de S. Paulo em 1908 e montou em Santos escritório de advocacia. Vereador, integrou a bancada da Oposição nos períodos de 1917 a 1920 e 1920 a 1923, tendo retornado à Edilidade na legislatura de 1929 a 1930, mas sem concluir o mandato, pois renunciou a 16 de maio de 1930. Colaborou em A Tribuna, Comércio de Santos, A Cigarra e em outros órgãos da imprensa de Santos e de São Paulo. Figura de projeção no ambiente jurídico, literário e político de Santos, foi poeta e prosador. Publicou dois livros e duas plaquetas e dispunha de livro inédito de versos intitulado Marulho. Patrono de uma cadeira na Associação Santista de Letras. Em 1938, o Centro de Cultura Paulo Gonçalves realizou cerimônia em homenagem à memória de Heitor de Morais, quando proferiu a oração oficial o dr. Amilcar Gonçalves.