![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1g030.htm Vias públicas de Santos/SP | +Waze: English Español | QR Code. Saiba + | |||||
Rua Gonçalves Dias |
| |||||||
Começa em Rua do Comércio/Rua José Ricardo, no bairro Centro CEP: 11010-160 Termina em Avenida Visconde de São Leopoldo, no bairro Centro Nomes antigos: Beco do Alvarenga, Rua do Alvarenga, Travessa de São Leopoldo, Travessa Campos Sales, Rua 15 Logradouro criado em 1921 | ||||||||
![]() Em sua primeira sessão após a proclamação da República, a 21 de novembro de 1889, sob a presidência de Júlio Conceição, atendendo a uma representação de munícipes, a Câmara Municipal outorgou nomes de chefes do Governo Provisório da República a várias vias públicas, como a Travessa São Leopoldo, que passou a ser designada Travessa Campos Sales, aliás, sem efetividade. A atual denominação foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro. Figurava na Planta sob número 15. Também na sessão da Câmara Municipal realizada a 28 de dezembro de 1865, o vereador Pereira fez proposta, acolhida, no sentido de que se removesse da Rua Fresca, atual Bittencourt, para a Travessa do Alvarenga, hoje Gonçalves Dias, o lampião que ali existia, em frente ao Caminho das Duas Pedras. Antônio Gonçalves Dias nasceu no Sítio Boa Vista, próximo à cidade de Caxias, no Maranhão, a 10 de agosto de 1823. Formado em Direito em 1844 pela Universidade de Coimbra, foi professor de Latim e História no Colégio Pedro II. Como oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros, desincumbiu-se de importantes missões no Exterior. Poeta de funda inspiração, dos maiores do Brasil, foi o iniciador da corrente indianista, além de dramaturgo. Em 1852, casou com a jovem Olímpia Corcilana da Costa, filha do dr. Cláudio Luís da Costa, que residiu em Santos e foi provedor do Hospital da Santa Casa de Misericórdia no período compromissal de 1836-1838. Patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras, deixou vasta produção, em prosa e verso, como Os Timbiras, Últimos Contos, Beatriz Lenci (poema de cunho abolicionista), Segundos Contos e Sextilhas de Frei Antão e Dresda. Gonçalves Dias morreu a 3 de novembro de 1864, no naufrágio do vapor francês Ville de Boulogne, nas costas do Maranhão, mas já atacado de tuberculose. Comemorando o centenário do grande vate, a Associação dos Antigos Alunos do Ginásio Santista realizou a 12 de agosto de 1923 uma sessão solene durante a qual o beletrista Mariano Laet Gomes pronunciou palestra sobre a vida e a obra de Gonçalves Dias. Em seguida, disseram versos do autor de Os Timbiras os literatos Jaime Franco, Arquimedes Bava, Henrique da Rosa Ferreira e Galeão Coutinho. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 281/282 | ||||||||
Veja mais em [Wikipédia: Gonçalves Dias] | ||||||||
. |