História: Configurada na Planta sob número 599, proveio a denominação da lei 2.650, de 16 de abril de 1963, do prefeito municipal José Gomes, conforme o projeto de lei 88, de 1960, de autoria de Dirceu de Sousa Lima, aprovado pela Câmara Municipal na sessão de 4 de abril de 1963. O autor da proposição pretendeu conferir a denominação à Avenida 381, que é a Avenida César Lacerda de Vergueiro, atendendo a uma representação que lhe enviaram moradores nessa artéria. Houve emenda na Comissão de Obras e Serviços Públicos, integrada por Ângelo Ramos, José Aflalo Filho e Vanderlan Lopes de Morais, de maneira que a Avenida Getúlio Vargas ficou situada no Centro/Valongo. Com pareceres favoráveis dos órgãos técnicos, Antônio de Carlis e mais 16 vereadores apresentaram o projeto de lei, que recebeu o número 113, de 1960, que autorizava o Executivo a erigir busto em homenagem a Getúlio Vargas, devendo no pedestal ser colocada uma placa de bronze contendo, na íntegra, a 'Carta Testamento', como recordação dos trabalhadores de Santos.

Decreto-lei 358, de 30 de dezembro de 1942, do dr. Antônio Gomide Ribeiro dos Santos, aprovou o plano de abertura de uma avenida de ligação entre a Avenida São Francisco e a Rua Visconde de São Leopoldo, diante de uma estação rodoviária, a construir-se junto à nova avenida.

A Avenida 599 – Getúlio Dorneles Vargas – foi aberta no dia 26 de janeiro de 1964 como ato saliente do programa de comemorações do 125º aniversário da elevação de Santos à categoria de Cidade, presidido pelo prefeito municipal José Gomes, que discursou, como também o engenheiro Joaquim Cabral Lopes, secretário de Obras.

Getúlio Dorneles Vargas nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul, a 19 de abril de 1883 e bacharelou-se em 1907 pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, sendo orador oficial da turma. Ocupou os seguintes cargos: deputado estadual; deputado federal e líder da Maioria; ministro da Fazenda no governo de Washington Luís; presidente do Estado do Rio Grande do Sul, que assumiu em 1928; senador federal por São Paulo e Rio Grande do Sul, além de haver desempenhado importantes missões. Triunfante o movimento revolucionário de 1930, de que foi um dos chefes, investiu-se no Governo da República. Instituído o Estado Novo, tornou-se ditador do País até 1945. Em 1950, por eleição, foi novamente presidente da República, não chegando, todavia, a concluir o mandato, pois se suicidou a 24 de agosto de 1954, em pleno Palácio do Catete.