História: A Câmara Municipal, na sessão realizada a 18 de junho de 1919, aprovou o parecer 142 da Comissão de Justiça e Poderes, relatado pelo vereador dr. B. de Moura Ribeiro, em que era proposta a substituição do nome de Joaquim Macuco para o de Eusébio de Queirós, 'sob o ponto de vista de que a tradicional família Macuco já estava homenageada com a denominação sintética de Vila Macuco e, em particular, com o nome de dona Luísa Macuco'.

Rua 160, foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, sancionada pelo prefeito municipal coronel Joaquim Montenegro.

Pelo decreto-lei 274, de 18 de julho de 1940, o prefeito municipal dr. Ciro de Ataíde Carneiro, declarou de utilidade pública as áreas de terreno necessárias à abertura da Rua Eusébio de Queirós, no trecho compreendido entre a Rua Conselheiro João Alfredo e Rua Santos Dumont.

Eusébio de Queirós Coutinho Matoso da Câmara nasceu em São Paulo de Luanda, Angola, a 27 de dezembro de 1812. Veio para o Rio de Janeiro em 1815, quando contava apenas três anos de idade. Formou-se em 1832 pela Faculdade de Direito de Olinda e ocupou os seguintes cargos: juiz do Crime, em Sacramento; juiz de Direito e chefe de Polícia da Corte, este último de 1833 a 1844; membro da Academia Provincial do Rio de Janeiro em 1838 e representante dessa Província na Assembleia Geral durante 5 legislaturas; desembargador da Relação do Rio de Janeiro de 1842 a 1848 e ministro da Justiça de 1849 a 1853. Deveu-se-lhe a extinção do tráfico de escravos africanos, segundo lei aprovada a 4 de setembro de 1850. Foi ainda o ministro responsável pela lei de 25 de junho de 1850, que promulgou o Código Comercial. Seu nome ainda se ligou à implantação do sistema penitenciário no Brasil. Senador em 1854 e conselheiro em 1855, faleceu em 1868.