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Vias públicas de Santos/SP
  Esta é uma denominação antiga  

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Largo Almirante Barroso

Coordenadas da via: Latitude: -23.939525 e Longitude: -46.325972      [GoogleMaps]

Começa em Rua Andrade Neves/Rua Tiro Naval, no bairro Centro

Termina em Avenida Senador Feijó/Rua Sete de Setembro, no bairro Centro

Nome antigo: Largo 288

História: Atual Largo Sete de Setembro. Figurava na Planta da antiga Comissão de Saneamento sob número 288. A denominação atual decorreu de ordem do prefeito municipal da época, dr. J. de Sousa Dantas, segundo se infere do despacho proferido no processo número 17.895 de 1928.

Tem o mesmo sentido denominativo que a Rua Sete de Setembro, cujo início se situa na confluência do logradouro e da Avenida Senador Feijó.

O nome foi transferido para a atual Praça Almirante Barroso pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 1922, promulgada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.

Francisco Manoel Barroso nasceu em Lisboa a 29 de setembro de 1804. Trouxeram-no ainda criança para o Brasil. Depois de fazer o curso na Academia de Marinha, juntamente com Tamandaré, de quem se tornou companheiro inseparável, pugnou altivamente pela Independência, participando da Revolta de Cabanagem e das guerras do Uruguai e Paraguai.

Em 1836 comandou o brigue Brasileiro e em 1839 foi nomeado vice-diretor da Academia de Marinha, em cujo cargo permaneceu por pouco tempo, pois teve de seguir para o Rio Grande do Sul, a fim de dar combate aos insurretos de Farrapos. Como capitão-de-mar-e-guerra, comandou em 1852 as corvetas Imperial Marinheiro e Bahiana, seguindo logo depois para o Pacífico em missão especial. Em Montevidéu, onde constituiu família, foi substituído por Tamandaré no comando das forças navais.

Logo depois irrompeu a Guerra do Paraguai e foi ele escolhido para chefiar as operações que se sucederam, com destaque para a Batalha do Riachuelo, a 11 de junho de 1865, quando o Brasil se cobriu de glórias.

Logo depois, sobreveio a Batalha de Humaitá, quando novamente o Brasil triunfou, mercê da energia e altivez do almirante Barroso que, no auge da luta, exclamou aos seus comandados: 'O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever'.

Obtendo licença, Barroso deixou as operações de guerra, recebendo a comenda da Ordem do Cruzeiro, o título de Barão do Amazonas e uma pensão anual. Depois de prestar outros serviços à Nação, foi reformado no posto de almirante no dia 9 de maio de 1873. Faleceu em Montevidéu a 8 de agosto de 1882.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 583/584

Veja mais em [Wikipédia: Francisco Manuel Barroso da Silva]
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