![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1b049.htm Vias públicas de Santos/SP | +Waze: English Español | QR Code. Saiba + | |||||
Rua Braz Cubas |
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Começa em Praça da República/Praça Antonio Telles/Rua Visconde do Rio Branco, no bairro Centro CEP: 11013-160 - até 104 - lado par 11013-161 - até 105 - lado ímpar 11013-162 - de 106 ao fim - lado par 11013-163 - de 107 ao fim Termina em Avenida Washington Luiz/Rua Lucas Fortunato/Rua Luiza Macuco, no bairro Vila Nova Nome antigo: Caminho da Barra Logradouro criado em 1865 | ||||||||
![]() A via pública, que tinha o número 51 na Planta, foi oficializada pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, do prefeito municipal coronel Joaquim Montenegro, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sendo o respectivo projeto de lei aprovado nas sessões ordinárias realizadas a 14 de janeiro de 1921 e 16 de fevereiro seguinte. Em nossos dias, em que a artéria ganhou intenso movimento, tornando-se das principais do Município, faz-se oportuno registrar que, na sessão extraordinária da Câmara Municipal realizada a 5 de março de 1897, sob a presidência de Antônio Iguatemi Martins, foi aprovado o parecer 247 da Comissão de Obras e Viação, que acolheu indicação do vereador J. P. de Azevedo Sodré autorizando o intendente 'a mandar alargar a ponte sobre o Rio dos Soldados, de modo a acompanhar o novo alinhamento da Rua Braz Cubas'. Como o intendente municipal João Moreira Sampaio, pretendesse alongar a Rua Braz Cubas até o cais, indicou na sessão da Câmara Municipal realizada a 24 de maio de 1899, presidida pelo capitão Joaquim Feliciano da Silva, que o Legislativo oficiasse ao secretário da Fazenda Federal solicitando a demolição dos armazéns alfandegados fronteiros àquela via pública, de modo a ficar livre o trânsito, como anteriormente se verificava. Dispensado de pareceres, foi a indicação aprovada. No seu propósito de oferecer recursos urbano-sociais à terra natal, o vereador Américo Martins dos Santos apresentou projeto de lei declarando de utilidade pública os terrenos precisos para o prolongamento da Rua Braz Cubas e de outras vias públicas, apreciado na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada a 31 de maio de 1889, presidida por Joaquim Feliciano da Silva. Esse projeto de lei foi objeto do parecer 75 da Comissão de Obras e Viação, discutido na sessão realizada a 26 de julho daquele ano e encaminhado de novo à Comissão de Obras e Viação para reformular seu parecer. Meses depois, na sessão realizada a 9 de agosto de 899, por ele mesmo presidida, José Carneiro Bastos apresentou projeto de lei declarando de utilidade pública os terrenos necessários ao prolongamento da Rua Braz Cubas e de outras vias públicas, acolhido pelo parecer 127, da Comissão de Obras e Viação, aprovado em primeira discussão na sessão realizada a 30 de agosto de 1899, e, em discussão final, na sessão de 20 de setembro do mesmo ano. Na sessão ordinária que realizou a 7 de janeiro de 1904, sob a presidência de Frnacisco Correia de Almeida Morais, foi aprovado o parecer 108 da Comissão de Obras e Viação, que autorizava o intendente municipal, Francisco Malta Cardoso, a apresentar plano para o 'prolongamento da Rua Braz Cubas até a Rua Primeira, fechando-se também parte do Caminho Velho da Barra viela condenada pela lei de 15 de março de 1897'. Secundou o parecer a Comissão de Justiça e Poderes. A Rua Braz Cubas recebeu calçamento de macadame e meios-fios no trecho entre a Rua 7 de Setembro e a antiga linha férrea da Cia. Docas de Santos, por determinação da lei 418, de 12 de setembro de 1910, sancionada pelo prefeito municipal, dr. Belmiro Ribeiro de Morais e Silva. No dia 14 de agosto de 1907, o chefe do Executivo, Carlos Augusto Vasconcelos Tavares, comunicou à Câmara Municipal haver remetido ao escultor Lorenzo Mazza, por intermédio do cônsul brasileiro, João Antônio Rodrigues Martins, em Gênova, a quantia de 1.000 libras esterlinas para o pagamento da última prestação do monumento a Braz Cubas, inaugurado a 26 de janeiro de 1908, na Praça da República, nas proximidades da Rua Braz Cubas, em seu trecho inicial. Autoridades federais, estaduais e municipais participaram da cerimônia, prestigiada por d. Carlos de Castro Faria, encarregado de Negócios de Portugal, representando d. Carlos I, rei de Portugal. Reflete homenagem de Santos ao seu fundador, o fidalgo e cavaleiro da Coroa Braz Cubas, provedor da Fazenda Real, que chegara a São Vicente com a expedição de Martim Afonso de Sousa. Além de organizar e formar a vila e porto de Santos, ele criou o hospital da Santa Casa da Misericórdia no ano de 1543, o primeiro que se instituiu no Brasil, apiedado com o sofrimento dos marujos que aqui aportavam enfermos. A 8 de junho de 1545, Braz Cubas tomou posse do cargo de capitão-mor da Capitania de São Vicente, na qualidade de loco-tenente de Martim Afonso de Sousa. Seu primeiro ato público de importância foi o de conceder o foral de vila à povoação que havia sido criada anos antes, o que se verificou a 19 daquele mês e ano. Braz Cubas morreu em 1592 [N. E.: data questionada por alguns historiadores]. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 133 a 135 | ||||||||
Veja mais em [Braz Cubas, o primeiro garimpeiro] | ||||||||
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