![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1b021.htm Vias públicas de Santos/SP | +Waze: English Español | QR Code. Saiba + | |||||
Praça Benedito Júnior |
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Começa em Rua Monsenhor Rizzo, no bairro Vila Belmiro CEP: 11075-565 Termina no bairro Vila Belmiro Nome antigo: Rua 287 Logradouro criado em 1924 | ||||||||
![]() Por ocasião da passagem do seu 79º aniversário natalício, Benedito Júnior foi homenageado com a inauguração do seu retrato numa das salas da antiga Recebedoria de Rendas, quando falou o sr. Reinaldo Porchat de Assis. Quem descerrou o retrato foi a senhorinha Odair de Sousa Coelho, filha de José Ribeiro Coelho e neta do benquisto homenageado. Benedito José de Souza Júnior nasceu a 17 de janeiro de 1855, em Ouro Preto, Estado de Minas Gerais. Filho de Benedito José de Souza e de Maria Joaquina de Souza, muito cedo veio para Santos, onde passou o maior tempo da vida. Seu pai foi casado três vezes com três irmãs e quando enviuvou pela última vez dizia pilheriando que não se casava novamente por não haver mais irmãs de suas falecidas esposas. Benedito Júnior era filho da segunda esposa. Teve irmãos, sendo que um deles se radicou em Santos, casando com Maria Emilia de Souza Fialho, filha da terceira esposa de seu pai, casada com José Garcia Fialho, que durante muito tempo foi chefe da estação de Piassaguera. Esse casal teve vários filhos: Francisca Fialho Ferreira, casada com Dirceu Ferreira; José Garcia Fialho Filho, casado com Dirceu Ferreira; José Garcia Fialho Filho, casado com Branca Mesquita Fialho; Emília Fialho de Aguiar, viúva de Nelson de Aguiar; Leonor Fialho de Campos Moura, viúva de Otávio Campos Moura; Diva Fialho Duarte, viúva de Braulio Duarte; Almanzor Fialho e Marina Fialho. Benedito Júnior, ainda menino, foi trabalhar na Recebedoria de Rendas de Santos. Começou o serviço como contínuo, chegando ao mais alto posto. Casou muito moço com Amélia Carolina da Trindade Souza, filha de Justino da Trindade e Francisca de Oliveira Trindade. Seu casamento foi realizado na capela do Monte Serrat, no dia 18 de abril de 1874. Desse consórcio nasceram os seguintes filhos: João Carlos de Souza, casado com Palmira Guimarães de Souza; Cícero Augusto de Souza, casado com Carlota Bueno de Souza; Sophia Amélia de Souza Ablas, casada com Antonio Ablas; Adelaide de Souza Coelho, casada com José Ribeiro Coelho; Antenor Gastão de Souza, casado com Risoleta Rosa de Souza; Gastão Antenor de Souza, casado com alda Guimarães de Souza; Amélia Carolina de Souza Moraes,casada com Alberto Xavier de Moraes; Manoel José de Souza, casado com Carmela Salvatori de Souza; e Joaquina Maria de Souza Hellmeister, casada com Lino Reimão Hellmeister. Teve seu busto esculpido pelo grande escultor da época, H. Maluf, cujo ateliê estava instalado à Praça Rui Barbosa, 14. Participou da I Guerra Mundial, sendo agraciado com o título de coronel honorário do Exército. Agregando-se à doutrina espírita, fundou com grupo de abnegados companheiros, a 28 de aosto de 1895, o Centro Espírita 'Anjo da Guarda' e a Associação Auxílio aos Necessitados, que até hoje continuam prestando relevantes serviços à população santista. Dedicando-se arduamente a ambas entidades, firmou-se de tal forma no coração da gente humilde que recebeu o cognome de Pai dos Pobres. Diversas curas são atribuídas a ele. Diariamente, nas horas de folga, visitava os enfermos, levando a sua palavra de conforto e o remédio para o mal, ministrando a homeopatia. Com o decorrer dos anos, já muito cansado e sempre visitando os seus doentes, os amigos e admiradores fizeram-lhe presente de um carro, destacando-se, entre os doadores, personalidades médicas e do clero. Mesmo sabendo-o espírita convicto, recebeu de um cônego, como prova de estima e respeito, um anel em cuja pedra está esculpida a cabeça de um soldado romano, reliquia esa de posse de uma de suas netas. Respeitando os princípios religiosos de sua esposa, que era católica, batizou todos os filhos no catolicismo. Assim também suas bodas de ouro foram comemoradas com missa solene na Capela do Embaré. Após alguns meses do cinquentenário matrimonial, perdeu a esposa. Continuou em sua obra benfazeja, por todos respeitada, até que veio a falecer a 22 de setembro de 1934, sendo seu corpo sepultado no Cemitério do Paquetá, na quadra da Irmandade dos Passos. A semente germinada há 40 anos continua a produzir frutos, pois, hoje como ontem, sua memória continua indelével no coração de todos que o conheceram, assinalando-se que alguns de seus descendentes filiaram-se à sua grandiosa obra assistencial, consagrando-se à causa da caridade. Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 121 a 123 | ||||||||
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