Vias públicas de Santos/SP

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Começa em Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 494, no bairro Vila Belmiro

História: A Companhia Santista de Habitações Econômicas, pretendendo criar a Vila Operária, abriu várias ruas em terrenos de sua propriedade. Requereu à Câmara Municipal de Santos a aprovação de nomes que outorgara às vias públicas da área habitacional, que é hoje a Vila Belmiro, entre os quais o de Álvares Cabral. A Edilidade acolheu a representação ao aprovar o parecer 72, da Comissão de Justiça e Poderes, elaborado a 22 de abril de 1914 pelo coronel Joaquim Montenegro e dr. José Monteiro, na Ordem do Dia que a Câmara Municipal realizou a 9 de maio de 1914, presidida por Osvaldo Cócrane.

A via pública foi considerada oficial pela lei 647, de 16 de fevereiro de 1921, que entrou em vigor a 1º de janeiro de 1922, sancionada pelo prefeito municipal, coronel Joaquim Montenegro.

Faz-se interessante assinalar que, através do parecer 142, da Comissão de Justiça e Poderes da Câmara Municipal, subscrito pelos vereadores dr. B. de Moura Ribeiro e dr. Belmiro Ribeiro de Morais e Silva, fora proposto que o trecho da Rua Braz Cubas, entre a Praça José Bonifácio e o mar, tivesse o nome de Álvares Cabral, com votos em separado e contrários dos demais membros daquele órgão técnico, comendador João Manuel Alfaya Rodrigues Júnior e Guilherme Aralhe, os quais obtiveram acolhimento do Plenário. Tinha na Planta o número 280.

Navegador português e descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral, filho de Fernão Cabral, senhor de Azurara e alcaide-mor de Benavente, e de Isabel de Gouveia, nasceu em Belmonte em 1467 ou 1468 e teria falecido em Santarém em 1520. Designado por d. Manuel, chefiou a esquadra portuguesa em missão à Índia. Partiu do Tejo a 8 de março de 1500, comandando a frota de 13 naus e 1.500 homens. Por desvio de rota, avistou terra no dia 22 de abril daquele ano, desembarcando no dia seguinte, assim descobrindo o Brasil.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 45/46