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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Doutor Ademar de Figueiredo Lira

Coordenadas da via: Latitude: -23.93694 e Longitude: -46.323689      [GoogleMaps]

Começa em Praça Dom Idílio José Soares, no bairro Centro

CEP: 11013-175

Termina em Avenida São Francisco, no bairro Centro

Nome antigo: Praça 420/Rua Projetada 719

Logradouro criado em 1959/1970

História: Originalmente, o nome do dr. Ademar de Figueiredo Lira fora atribuído à Praça nº 420 (depois denominada Praça Estado de Israel), situada em Vila São Jorge, nos termos da lei nº 2.218, de 26 de dezembro de 1959, do prefeito municipal, engenheiro Sílvio Fernandes Lopes. Decreto-lei nº 96, de 17 de março de 1970, do interventor federal, general Clóvis Bandeira Brasil, determinou que o artigo 1º da lei nº 3.011, de 6 de novembro de 1964, do comandante Fernando Ridel, passasse a vigorar com esta redação: 'Artigo 1º - Fica denominada Dr. Ademar de Figueiredo Lira a Rua Projetada 719, com início na Praça D. Idílio José Soares e fim na Avenida São Francisco.

O dr. Ademar de Figueiredo Lira nasceu na fazenda de Santa Maria do Rio Ganhoão, no município de Chaves, no estado do Pará. Depois do curso primário no Colégio Nossa Senhora do Rosário, fez o de Humanidades no Ginásio do Estado Paes de Carvalho e recebeu o grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Estado do Pará, a 30 de dezembro de 1923, passando a residir em São Paulo, onde por algum tempo exerceu a advocacia.

Ingressando no Ministério Público, foi promotor na antiga comarca de Areias. Por decreto de 27 de novembro de 1928, foi nomeado para o cargo de juiz substituto do 22º Distrito Judicial, com sede em Faxina, hoje Itapeva, removido a 13 de agosto de 1929 para Jaú, onde exerceu idêntico cargo.

Após ter sido classificado por merecimento, por inúmeras vezes, pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, foi promovido a juiz de Direito da comarca de Santo Anastácio (1ª entrância), por decreto de 26 de dezembro de 1932, de cujo cargo foi removido, por permuta, para o de juiz de Direito da comarca de Cunha, onde exerceu a Judicatura até 20 de junho de 1935, passando-se em seguida para São José dos Campos, daí para Guaratinguetá e ainda para São José do Rio Preto, cujo Fórum dirigiu.

Por decreto de 8 de abril de 1946, viu-se promovido, por merecimento, a juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Santos, exercendo ainda o cargo de juiz da 3ª Vara Criminal e de Menores, juiz de Menores e diretor do Fórum. Por decreto de 17 de dezembro de 1954, elevou-se ao cargo de juiz do Tribunal de Alçada do Estado. Faleceu em Santos a 13 de janeiro de 1956.

Era também professor de Direito Constitucional da Faculdade Católica de Direito, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico e delegado da Associação dos Magistrados do Brasil neste Estado. A sala de reuniões do Tribunal do Júri de Santos tem o nome do saudoso magistrado.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 11/12

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