GIS
BID lança linha de crédito
para prefeitura que adotar geoprocessamento
É um incentivo para
municípios adotarem tecnologia da informação geográfica
Os primeiros
municípios brasileiros que projetaram sistemas de integração
de informações a partir de soluções Geographic
Information Systems (GIS) já receberam o sinal verde do Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) para a liberação de recursos subsidiados.
Trata-se de uma linha de crédito especial, com prazos dilatados
de pagamento e juros de 4,5% ao ano.
Uma das principais empresas de tecnologia
GIS, a Sisgraph já implantou esse tipo de sistema em cidades como
Jundiaí e Santo André e está oferecendo um pacote
de automação municipal inteligente. Partindo de uma linha
de softwares para geoprocessamento, a Sisgraph monta uma integração
completa dos recursos de informática já existentes em uma
prefeitura e promove um sistema de mapas digitais para funcionários
e cidadãos, para consulta e geração de informações
constantes em diversos tipos de mapas: social, político, econômico
e dinâmicos.
A linha de softwares usada
é a GeoMedia (desenvolvida pela Intergraph, maior empresa internacional
de GIS), que roda em micros Pentium comuns e sistemas operacionais Windows,
e é a mais conhecida linha de geradores de mapas digitais e concentradores
de informações geo-referenciadas do mundo. Apenas com sistemas
geográficos, a Intergraph fatura anualmente cerca de US$ 400 milhões,
não contabilizando a receita de parceiros de tecnologia como a brasileira
Sisgraph.
Quiosques digitais – Além
de maior controle e gerência de toda a produção informatizada
em organismos públicos municipais, o sistema integrado permite sistemas
de consulta que aumentam a qualidade de prestação de serviços
e imprimem velocidade digital. "Nosso sistema integrador de informações
cria o conceito internacional de Mapa na Mão", conta Domingos Zuccherelli,
diretor da Sisgraph, ressaltando a diferença entre mapas em papel
e digitais.
"Os mapas digitais são construções
conceituais que abrigam as informações diárias que
chegam à prefeitura. Assim, de forma muito mais rápida (e
sem investir em hardwares tão rápidos quanto caros), cidadãos
e funcionários terão acesso a informações sobre
impostos, zoneamento urbano, linhas de ônibus, contas de água
e outras em mapas", explica Domingos.
O diretor informa ainda que a Sisgraph
já implantou quiosques públicos de informações,
como os encontrados em shoppings, em algumas localidades públicas.
"Empresas de telefonia também já começam a lançar
mão de Tecnologia da Informação para disponibilizar
ao público dados sobre instalações de linhas, números
de telefones e outras", conclui.
Multiplicidade – O Sistema
de Geoprocessamento Municipal da Sisgraph
oferece opções de uso com múltiplas variáveis,
tais como acesso de cidadãos por Internet; operação
conjunta com empresas de eletricidade e telecomunicações;
controle dinâmico de trânsito; atendimento de emergências
integrando polícias militares, bombeiros, ambulâncias e departamentos
de trânsito.
A empresa está preparada para
integrar (dentro de um sistema já previamente moldado, ou com templates
que abreviam o tempo de implementação) departamentos vitais
de uma prefeitura como o Planejamento, cadastro técnico e de tributação,
meio-ambiente, trânsito e suas variáveis, obras públicas,
educação, saúde, águas e saneamento, emergências,
estendendo-se até mesmo para departamentos de ponta geradores de
receita como Turismo e Cultura, além de informações
ao público. Todos os dados provenientes dessas áreas convergem
ao sistema de geoprocessamento baseado em configurações Pentium
comuns (que não exigem novo treinamento do funcionário),
que, por sua vez, cria mapas digitais com informações relacionáveis.
Entre as centenas de instalações
similares internacionais com tecnologia Intergraph está a cidade
canadense de Montreal, campeã de nível de qualidade de vida
segundo a ONU. A Sisgraph oferece não apenas software e equipamentos,
mas se responsabiliza por implementação, treinamento e manutenção
desses ambientes computacionais. |