Bips
Novo golpe – O leitor Marco
Antonio Geraigire envia cópia de e-mail que está circulando
pela Internet com alerta sobre furtos de placas de carros. Em resumo, é
o seguinte: o ladrão retira a placa dianteira de seu veículo
(que não tem o lacre) e a revende para o proprietário de
um carro com marca e cor parecidas. Assim "habilitado", o veículo
pode passar por todos os sistemas eletrônicos de detecção
do excesso de velocidade, e a multa vai para o dono original da placa.
"Como os idiotas que projetaram as
lombadas eletrônicas e radares não pensaram nisso, os malandros
estão se aproveitando. Já está havendo até
um mercado negro de placas para os interessados", informa o e-mail
circular, citando que nem é preciso comprar as placas: basta anotar
as de um veículo semelhante e mandar fazer igual, em empresas de
pouca confiança. Os malandros inclusive tomam o cuidado de deixar
os parafusos, dando a impressão de que a placa apenas caiu e se
perdeu.
"A única providência
que a vítima pode tomar para se defender disso é dar queixa
na delegacia de furtos e roubos e apresentar o B.O. ao Detran local, requerendo
autorização para a confecção da nova placa.
Só que isso é insuficiente. Simplesmente não há
nada que permita defender-se das multas que virão. Ou seja, mais
uma vez a lei não atinge os malandros e penaliza o cidadão
honesto", critica o texto, lembrando que como não há nenhum
dispositivo que controle e impeça a cópia indevida das placas,
os sistemas de radar eletrônico não poderiam estar atuando.
E compara: é como usar um
cartão de crédito sem senha e que possa ser duplicado em
qualquer copiadora. O número de vítimas do golpe está
aumentando em proporções assustadoras, sem que as autoridades
até agora tenham se movimentado para resolver o problema.
Alvin Toffler – A autora do
comentário publicado dia 9/3/1999 por Informática
("Alvin Toffler estava certo: a Terceira Onda está
chegando"), que se identificou depois como Michelle Matsuda Valencia,
registra: "Agradeço pela oportunidade de Informática
tornar a nós, leitores, também provedores de informação.
Acredito que a sociedade do futuro será composta basicamente de
indivíduos assim, ora provedores, ora receptores da informação,
e percebo, desta forma, que Informática já faz parte
deste futuro. Parabenizo uma vez mais a competência dos profissionais
deste caderno, não somente trazendo a informação,
como também levando ao mundo as idéias de cada um, fazendo
valer nossa liberdade de expressão." |