TELEFONIA
Site brasileiro conta a história
do telefone
Página também
dá sugestões para resolver problemas com o aparelho
Não
usar o telefone durante tempestades com raios (o autor teve experiência
pessoal disso, levando um choque acústico no ouvido), como economizar
impulsos telefônicos no uso da Internet e como reparar vários
problemas da instalação telefônica são algumas
das dicas oferecidas pela empresa paulistana 2WS. O site
dessa empresa de produtos e serviços de telefonia também
apresenta a história do telefone no Brasil.
Segundo o leitor Edel de Araújo
Gomes Filho, da Nobre Vidros (que enviou a sugestão para Informática
visitar a página), a história do telefone é um assunto
difícil de encontrar na Internet, pelo menos em nosso idioma. Uma
das poucas alternativas, aliás, é a excelente série
de páginas da Embratel sobre o assunto - lembrando inclusive
as pesquisas do padre Landell de Moura, que em 1894, em São Paulo,
conseguia transmitir sinais a oito quilômetros de distância,
sendo considerado o precursor do telégrafo e do telefone sem fio
-, ou então sites internacionais (em inglês) como o da União
Internacional de Telecomunicações, citado na matéria
sobre telegrafia Morse.
Telégrafo harmônico
– Aliás, é curiosa a pesquisa que resultou na invenção
do telefone. Nas páginas da 2WS é relatado que Alexandre
Graham Bell tentava aperfeiçoar o telégrafo para a transmissão
de mais de duas mensagens simultâneas pelo mesmo fio, seguindo a
teoria de um diapasão que permitisse transmitir de seis a oito mensagens
sincrônicas por esse fio, chamando-o de telégrafo harmônico.
Durante suas experiências,
Bell procurou ajuda para fabricação das peças de que
necessitava, indo à loja de artigos elétricos de Charles
Willians Junior, que só era menor que a Western Electric, de Chicago.
Foi destacado para lhe dar assistência Thomas A.Watson, que além
de se tornar grande amigo de Bell, foi destacado colaborador.
Na noite de 2 de junho de 1875, ambos
faziam novas tentativas com o telégrafo: Watson operava os transmissores,
fazendo com que, um a um, soltassem um "lamento" e Bell, em outra sala,
ia afinando as cordas dos receptores, graduando-lhes o som por meio de
parafusos.
Súbito, Watson, ao experimentar
a corda de um transmissor, puxou-a com mais força e largou-a; como
a palheta, no receptor, havia sido apertada muito forte, ocasionou um som
totalmente distinto dos até então ouvidos. Bell, experiente,
notou a diferença e percebeu que a corrente induzida possuía
força suficiente para uso prático. Era o que ele procurava:
uma corrente elétrica que variasse de intensidade do mesmo modo
que o ar varia de densidade, transmitindo sons audíveis dentro de
um certo espaço da corda do receptor.
"O incidente - continua o relato
da 2WS - veio demonstrar que o complicado aparelho que Bell imaginara para
produzir uma corrente variável em intensidade era desnecessário,
pois ali estava um mecanismo extremamente simples, revelando que o mesmo
resultado poderia ser obtido de maneira mais fácil. Bell então
deu a Watson a incumbência de construir o primeiro aparelho elétrico
para transmissão da voz. Morria, em definitivo, para Bell, o telégrafo
harmônico".
Em 14/2/1876 Bell solicitou o registro
do telefone, apenas duas horas antes de um então desconhecido concorrente,
Lisha Gray, solicitar a mesma patente. Ela foi concedida a Bell em 7 de
março daquele ano e, três dias depois, um novo acidente auxiliou
as pesquisas: "Bell havia derrubado um pouco de ácido na roupa ao
limpar a bateria e disse, com simplicidade: 'Sr. Watson, venha cá.
Eu preciso de você'... Na outra sala, junto ao outro aparelho, a
frase chegou a Watson, límpida e completa. Era a primeira vez que
uma frase inteira, sem interrupção, chegava ao outro lado." |