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Publicado originalmente pelo editor de Novo Milênio no caderno Informática do jornal A Tribuna de Santos, em 13/04/1999.
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 01/07/00 14:07:26
CD-ROMs
Microservice lança proteção anti-pirataria 

Controle da proteção é feito pelo próprio cliente

Cerca de 68% dos softwares em operação no Brasil são pirateados, segundo estima a entidade internacional Business Software Alliance (BSA). Isso acarreta ao País um prejuízo superior a US$ 900 milhões/ano. Já a empresa de consultoria Price Waterhouse divulgou estudo indicando que a redução do índice de pirataria para o patamar norte-americano (27%) levaria à abertura de 68 mil postos de trabalho. 

Por isso, a Microservice (pioneira na produção brasileira de CD-ROMs e detentora de 40% desse mercado para aplicativos profissionais) está disponibilizando uma nova arma para evitar cópias funcionais em CD-R (discos graváveis), para os clientes que produzem com essa empresa seus CD-ROMs.

Com ampla compatibilidade, essa solução anti-pirataria foi desenvolvida durante os dois últimos anos por uma equipe técnica especialmente montada pela empresa, incluindo parcerias internacionais e a participação do renomado consultor em discos compactos Alfred Kramp.

Trata-se da única proteção do mercado que respeita integralmente o padrão do CD-ROM, conforme especificado no Yellow Book (o manual de padronização internacional desse tipo de produtos), segundo a Microservice. Assim, dá a seus usuários a segurança de que não haverá comprometimento do apoio internacional para a resolução de eventuais problemas.

Controle – O software foi desenvolvido de maneira que os clientes tenham grande facilidade de incorporá-lo em seus produtos (embutindo-os no programa-fonte). Para maior segurança, são os próprios clientes que realizam todo o tratamento da informação sobre a autenticidade do CD, não precisando fornecer o código-fonte do produto à Microservice.

O disco deve, necessariamente, ser masterizado e reproduzido na Microservice, pois, além da parte lógica, o processo envolve técnicas especiais de manufatura.

As verificações são freqüentes, oferecendo, como retorno, informações dinâmicas ao cliente. Este decide, então, o que fazer - por exemplo, abortar a execução de um CD copiado, solicitar uma senha disponível em seu suporte técnico, ou mesmo transformar o programa em versão demo com restrições. Este processo pode ser feito quantas vezes forem desejadas e nos momentos em que o cliente-autor do software decidir. Desta maneira, dispensa-se o uso de qualquer artifício externo ao próprio CD, como disquetes ou travas de hardware.