ERP
Brasileira HQS automatiza portos
da Colômbia
Integração de
sistemas deve estar concluída em 7/1999
Especializada
na prestação de serviços em software de integração
(ERP - Enterprise Resource Planning), a empresa brasileira HQS foi
escolhida pela Sociedade Portuária de Cartagena, na Colômbia,
para implantar uma solução completa de automação
de rotinas baseada no sistema integrado de gestão Baan IV, da holandesa
Baan. Com esta nova operação, avaliada em R$ 620 mil (incluídos
os custos de software), a HQS amplia consideravelmente sua arrecadação
com a exportação de serviços para os países
vizinhos.
A empresa, uma das primeiras do Brasil
em seu segmento com atuação fora do território nacional,
já deu início aos trabalhos de integração para
o novo cliente, com prazo de sete meses para a conclusão. Nesse
período, a HQS tem o compromisso de integrar via software
todas as rotinas administrativas, como emissão de fatura, contabilidade,
contas a pagar/receber e orçamento para os diversos portos colombianos
que são controlados pela Sociedade Portuária.
De acordo com Alex Metrello, que
comanda as operações do escritório colombiano da HQS,
com a plataforma de software da Baan, o sistema portuário
da Colômbia passa a integrar um seleto rol de portos informatizados,
contrastando com a realidade predominante no continente.
"Além de agilizar significativamente
as operações de embarque e desembarque, a gestão inteligente
dos portos vai permitir a exploração racionalizada pela administradora
de uma série de serviços adicionais, como o de manutenção
de embarcações, alimentação industrial para
a comunidade portuária e as tripulações e até
serviços de limpeza de embarcações", explica ele.
Em 1996 – A idéia da
HQS de partir para a prospecção de clientes externos para
seus serviços teve início em 1996, quando a empresa abriu
seu escritório em Cartagena. Deste período em diante, a HQS
já se instalou também no México, Peru, Equador e Venezuela,
embora suas operações se estendam para outros países
da América Latina.
A empresa - que tem clientes brasileiros
como a Magnesita, Villares, CSN e Metal Leve - vem registrando taxas de
crescimento da ordem de 70% ao ano, o que se deve, em grande parte, ao
seu desempenho no exterior. |