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Publicado originalmente pelo editor de Novo Milênio no caderno Informática do jornal A Tribuna de Santos, em 8/12/1998.
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 01/10/00 10:50:17
DINHEIRO
Câmbio eletrônico revoluciona negócios on line 

Serviço similar à bilhetagem de telefonia elimina limite mínimo de transações

A cotação eletrônica de moedas estrangeiras, serviço recém-lançado pela Eurosoft Serviços e Consultoria, é o primeiro passo de uma revolução nos negócios on-line por computador. "O limite é a criatividade do cliente", diz Auro Azeredo, diretor da empresa. Até o momento, esse serviço vem sendo utilizado pela Volkswagen do Brasil, que movimenta US$ 1,6 bilhão por ano em transações de moedas estrangeiras.

Até o final do ano (N.E.: de 1998), cerca de 25 empresas, além da montadora alemã, devem passar a utilizar o Câmbio Deal, nome do serviço da Eurosoft que interliga empresas e bancos e instituições financeiras, utilizando a tecnologia de Internet, correio eletrônico e EDI.

Segundo Azeredo, a meta da Eurosoft, agora, é conquistar a adesão de novas empresas usuárias ao serviço e agregar mais bancos aos 25 que já participam do Câmbio Deal, como ABN-Amro, Bandeirantse, BBA, BankBoston, Bradesco, CCF, Citibank, Finasa, ING Bank, Real, Sudameris e Unibanco, entre outros.

Desde 1997 – Ele conta que o projeto começou a ser desenvolvido em 1997, a partir da necessidade da Volkswagen de contar com uma solução que agilizasse as atividades de câmbio.

Após o desenvolvimento do projeto, o primeiro passo da Eurosoft foi mostrar aos bancos as vantagens que o Câmbio Deal traria para ambos os lados. "A mudança representou um ganho de tempo, com a substituição de sistemas convencionais de câmbio - via corretora, por telefone e fax -, além de maior oferta de moeda, com cotações mais satisfatórias", salienta.

Até o surgimento deste serviço, nenhuma empresa no Brasil fazia cotação eletrônica de moedas. Para as empresas, não há custo de serviços, que é cobrado dos bancos de maneira similar à bilhetagem de serviços de telecomunicações, por exemplo.
Auro Azeredo afirma que não existe um limite mínimo de transações que justifique a adesão de uma empresa ao Câmbio Deal. "O fundamental não é o volume de dinheiro movimentado, e sim a freqüência das transações. Cotações semanais de moeda já o justificam".