Os internautas interessados em conhecer aspectos do trabalho no porto de Santos já podem acessar a página do Órgão de Gestão de Mão-de-Obra Portuária Avulsa do Porto Organizado de Santos (Ogmo/Santos). O site permaneceu algum tempo em fase experimental, sofreu algumas revisões e a partir de hoje (N.E: 3/11/1998) pode ser acessado por qualquer usuário, através de seu provedor Internet.

Constam da página o organograma da entidade, com possibilidade de receber correspondência eletrônica (e-mail), cadastro de sindicatos de trabalhadores e operadores portuários (com links para os que já estejam presentes na rede mundial de computadores) e o Informativo Ogmo, entre outras informações.

O perfil dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs) também está disponível, com dados estatísticos atualizados em tempo real, informando a quantidade de trabalhadores inscritos no Ogmo, entre cadastrados e registrados. Há ainda informações mais específicas, como o número de TPAs por categorias e faixa etária, além da freqüência nas fainas.

Informatização – Em outubro, o órgão iniciou um serviço de requisição de mão-de-obra portuária através de rede Extranet: usando equipamento de última geração e softwares desenvolvidos pela Universidade de São Paulo (USP) especialmente para o Ogmo, o serviço permitirá racionalizar custos operacionais e otimizar processos de requisição pelas empresas que operam no complexo portuário santista.

Para operar com agilidade, o Ogmo mantém um servidor (computador que armazena as informações usadas no sistema) em sua sede, que centraliza e ordena o fluxo de informações da rede. A esse servidor se interligam os operadores e sindicatos de trabalhadores portuários (previamente cadastrados) que acessam o serviço. Desta forma, as empresas operadoras podem fazer a requisição de trabalhadores pelo computador, que são repassadas pelo Ogmo aos sindicatos em tempo real. Problemas no tráfego de informações internas são eliminados com um switch inteligente, que gerencia o trânsito de dados na rede.

O acesso pode ser feito através de um canal E1 da Telesp, que disponibiliza 30 linhas telefônicas e tem uso exclusivo pelos operadores portuários e sindicatos de trabalhadores. Para impedir o acesso não autorizado aos dados, existe um sistema de firewall que verifica as senhas previamente distribuídas e filtra as chamadas.