NOTÍCIAS 2003
Symantec alerta para aumento de spam
Com o período de festas natalinas, foi previsto pela
Symantec - empresa especializada em tecnologia de segurança de rede mundial de computadores
- um sensível incremento na quantidade de mensagens eletrônicas indesejadas que circulam pela Internet no Brasil: este já é o quarto
país do mundo em que mais circulam tais mensagens, conhecidas como spam, ficando atrás dos Estados Unidos, da China e do
Reino Unido, de acordo com levantamento da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento/União Internacional de
Telecomunicações (Unctad/ITU). Segundo o estudo, a Internet brasileira é responsável por 4,9% do tráfego mundial de spam; os
Estados Unidos geram 58,4% do total; a China, 5,6% e o Reino Unido, 5,2%.
Segundo análise da consultoria Ferris Research, as empresas perdem US$ 10 bilhões por ano em
ações de combate ao lixo eletrônico e com a queda de produtividade de funcionários. "Além dos sérios prejuízos financeiros causados
nas redes corporativas, essas mensagens aumentam a vulberabilidade a que ficam expostos os usuários domésticos, pois os spammers
(N.E.: produtores de spam) se valem desse artifício para explorar falhas nos sistemas de
defesa dos PCs”, destaca Ricardo Costa, especialista em segurança da Symantec.
Um estudo encomendado pela Symantec à InsightExpress, empresa pioneira em serviços de
pesquisas em rede, foi realizada com 500 pequenas e médias empresas estadunidenses e mostra que o spam é um problema tão
sério que 42% delas cogitam abandonar o correio eletrônico como forma de correspondência corporativa, se a situação piorar como os
especialistas estão prevendo.
Outra possibilidade, mencionada por 50% dos entrevistados, é mudar todos os endereços
eletrônicos corporativos e 56% pretendem colocar mecanismos nos servidores para filtrar as mensagens, permitindo a entrada apenas
das mensagens aprovadas. Isso forçaria as pessoas interessadas em entrar em contato com a empresa via correio eletrônico a passar
por um processo de aprovação. Em 32% das organizações ouvidas já foram investidos recursos para diminuir o número de mensagens
indesejadas por meio da elaboração de listas negras.
Esse recurso é uma das melhores formas de se precaver contra tantas mensagens eletrônicas
indesejadas e está disponível nos filtros de mensagens. A Symantec lançou produtos para essa finalidade, em versões para usuários
domésticos e corporativos. Esses sistemas bloqueiam as mensagens indesejadas e possibilitam a criação de listas de permissão ou de
negação de contato.
Costa esclarece que os produtos tornam-se cada vez mais exatos, conforme analisam as
mensagens de saída do usuário. "O uso do filtro ajuda a prevenir os gargalos nas redes, causados por excesso de tráfego de
informações. E para o usuário doméstico, o produto funciona como um minimizador de vulnerabilidades", explica.
Outra iniciativa da Symantec foi a criação do site
Spam Watch Response Center. Além de conselhos para evitar o recebimento e
a propagação do lixo eletrônico, por meio desse serviço é possível informar-se sobre programas piratas de computador,
fraudes de cartões de crédito e outros assuntos relacionados às mensagens eletrônicas não
solicitadas. |