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NOTÍCIAS 2002

Publicações

Elektor - A revista encerra 2002 com uma edição especial de férias, com mais de 100 projetos e montagens nas áreas de medidas e testes; alimentações e carregadores de pilhas e baterias; áudio e comunicação analógica; robótica e microinformática; rádio e televisão; modelismo e fotografia; vídeo e radiofreqüência;  além de todas as informações sobre componentes e tecnologias necessárias para a execução dos projetos.

Lançada em 4/2002 pela editora Ferreira & Bento do Brasil, com 20 mil exemplares, teve a sua edição original criada há mais de 30 anos na Holanda e é também publicada também em Israel, Suécia, Inglaterra, Alemanha, Índia, França, Portugal, Grécia, Hungria e Espanha. A publicação propõe projetos  de microinformática e eletrônica, todos previamente testados em laboratório, e mantém um serviço de atendimento ao leitor para solucionar dúvidas na execução e importar componentes de difícil aquisição no Brasil.

Política de Tecnologia da Informação no Brasil. Caminho para o século XXI - Lançado por Mauro Castro Lucas de Souza, aborda a importância da TI para os diversos setores da sociedade e apresenta uma proposta de política nacional para o setor. Com 127 páginas e editado pela NTC Comunicação Expressa Ltda, o livro será lançado no dia 18/12/2002, às 19 horas, durante um coquetel promovido pela Politec, na cobertura de sua sede, em Brasília. Todos os convidados receberão um exemplar do livro.

Segundo o autor, a idéia de escrever o livro surgiu da constatação de que a tecnologia da informação se solidifica, na sociedade moderna, como um elemento estratégico de governança, de aprimoramento da democracia, de cidadania, de garantia da presença das ações sociais nos mais longínquos recantos do País, de controle social sobre os atos dos governantes, de apoio no combate à corrupção, de geração de riquezas e de vantagem competitiva. Por decorrência, uma política governamental para o segmento de TI, com participação ativa da sociedade organizada e do meio empresarial, é item preponderante para o rápido desenvolvimento econômico-social do Brasil, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para a sustentação da soberania. "O livro oferece uma visão da tecnologia da informação no Brasil, destacando o que já foi feito, as políticas em curso, o cenário da indústria da TI no País e o que pode ser efetivado nos próximos quatro anos", conta.

O livro, que tem como público-alvo principalmente os dirigentes públicos que serão responsáveis pela condução das políticas de TI no próximo governo e empresários que interagem com o setor, foi dividido em três partes. Na primeira, o autor posiciona a tecnologia da informação como elemento estratégico de cidadania, de inserção social e de geração de riquezas, uma vez que ela possibilita a universalização do acesso da população a informações e serviços, aumenta a oferta de empregos, faculta ao setor produtivo inovar e descortina, para o país, o promissor mercado internacional de programas.

Já na segunda etapa, apresenta as políticas e ações de tecnologia da informação em curso no Brasil, com destaque para o Governo Eletrônico, o Programa Sociedade da Informação e os trabalhos em curso nos estados e municípios da Federação.

Na terceira parte, o destaque fica por conta do cenário da indústria de Tecnologia no Brasil e para os rumos a considerar em uma futura política nacional do setor: “O Brasil possui 15 milhões de internautas, consolidando um crescimento de 50% em dois anos; 10% das residências do país possuem acesso à Internet; a relação percentual entre os investimentos em tecnologia da informação e o faturamento líquido nas médias e grandes empresas privadas do Brasil, em 2001, foi de 4,5%, contra 1% em 1989; a geração de riquezas promovida pela indústria da tecnologia da informação no Brasil já superou os 2,5% do PIB; o mercado brasileiro de programas e de serviços de informática já ultrapassou a cifra de US$ 6 bilhões e cresce a uma taxa de 19% ao ano; o mercado mundial de programas possui um número elevado de nichos de exploração, com espaços que podem ser ocupados pelo Brasil”, destaca o autor.

Com mais de 18 anos de experiência na área de TI, Mauro Castro Lucas de Souza ocupou cargos de destaque em diversos órgãos do governo, como Superior Tribunal de Justiça, Serviço Federal de Processamento de Dados, Supremo Tribunal Federal, Ministério do Planejamento, Presidência da República e, mais recentemente, na ECT – Empresas Brasileira de Correios e Telégrafos,  onde foi por dois anos o presidente do Conselho de Políticas e Estratégias em TI.

Patentes, Transgênicos e Clonagem - Implicações Jurídicas e Bioéticas - A Editora da Universidade de Brasília (UnB) promoveu no dia 11/12/2002 o lançamento do livro de Simone Henriqueta Cossetin Scholze. Elaborado com base na tese de mestrado defendida pela autoria na Faculdade de Direito da UnB, o livro trata dos novos paradigmas políticos, jurídicos, ambientais e éticos associados aos avanços recentes da ciência e tecnologia, sobretudo da biotecnologia e engenharia genética, e dos desafios enfrentados pelo Brasil nesse campo.

Inveja Criativa - Partindo da relação entre a genialidade de Mozart e a insegurança criativa de Salieri, o autor Carlos Amadeu Botelho Byington volta à Gênese, ao pecado original do Cristianismo e à psicanálise para demonstrar que a inveja tem sido desqualificada e reprimida na história da humanidade pelo medo que temos da nossa pujança criativa. Byington mostra que a inveja é a irmã da ambição, afirmando que quem nega a inveja, nega o desejo e se condena à estagnação. Além disso, a obra de 144 páginas (lançada em 12/2002 pela editora Religare) demonstra que a inveja estimula a busca do novo e atua como uma das principais fontes de desapego ao que já se tem.
 
Carlos defende a tese de que a inveja é uma função normal e muito importante para o desenvolvimento da consciência do indivíduo e da cultura, tornando-se destrutiva apenas quando desviada da sua função criativa. O autor assevera que o motivo da inveja ter sido tão mal considerada através dos tempos deve-se à sua imensa capacidade criativa, contestadora e revolucionária.
 
Médico-psiquiatra, educador e historiador, o autor se formou em Medicina e Psiquiatria, e fez sua pós-graduação no Instituto Jung, na Suíça. Em 1965, depois de retornar ao Brasil, ampliou o conceito de arquétipo de Jung para englobar também a
consciência individual e coletiva. Em 1983, ao estudar o processo de transformação sociocultural da América Latina, formulou a teoria arquetípica da História, baseada em Hegel, Jung, Bachofen e Erich Neumann. Criou ainda a Psicologia Simbólica e a Pedagogia Simbólica.