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NOTÍCIAS 2002

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Senha Games - Publicada pela Pi Editora (que já edita a Senha PC), a edição número 1 (de 10/2002) tem 64 páginas de matérias sobre jogos para PC e consoles e inclui dois CDs: um com o jogo completo EverQuest mais o pacote de expansão The Ruins of Kunark, e outro com vídeos exclusivos de jogos como Splinter Cell e Tomb Raider mais o navegador America Online 7.0, que dá direito a dois meses de acesso gratuito à Internet.

Além disso, a publicação oferece uma "passagem" para Norrath, o cenário do jogo tipo role-playing game (RPG) EverQuest. O jogo da Sony recebe assim os usuários brasileiros que quiserem fazer parte de uma já inacreditável comunidade de 500 mil "habitantes" que se conecta ao servidor EverQuest para criar personagens e fazer sua própria história na Idade Média.

Nova revista Senha Games inclui o jogo EverQuest

"A Senha Games é a primeira revista a ter um conteúdo abrangente e imparcial e, ao mesmo tempo, a oferecer jogos de primeira linha, agradando tanto ao hardcore quanto ao jogador casual, como em geral", afirma o editor Roberto Martinelli. Multimídia, tem como foco os jogos em todas as plataformas, destacando as dicas e estratégias. "Todas as dicas são exaustivamente testadas", garante o editor.

 Segundo ele, a equipe tem verdadeira paixão por jogos, e nenhum título escapa de um rigoroso teste ou da perseverança de uma turma que, literalmente, não dorme
até chegar ao fim de uma aventura ou de uma batalha. Nessa primeira edição, por exemplo, o leitor encontra 14 páginas sobre o EverQuest. Com muitas imagens e linguagem balanceada para interessar tanto ao jogador experiente como aos novatos em MMORPGs (sigla para RPGs jogados simultaneamente por milhares de internautas), a matéria praticamente esgota o assunto. São tantas informações sobre o maior fenômeno da indústria de jogos em rede que, ao terminar a leitura, a melhor coisa a fazer é instalar o CD-ROM do EverQuest, aproveitar a conexão gratuita oferecida pela AOL, viajar para Norrath e começar a jogar.

Norrath é um planeta gigantesco, com mais de treze cidades distribuídas por três continentes, todas habitadas e com suas próprias características. Como em outros jogos da categoria RPG, o jogador também precisa escolher um personagem - no caso um habitante de Norrath - e viver como se fosse ele.

O fantástico deste jogo, porém, é que há milhares de usuários do mundo todo fazendo o mesmo (estima-se que, a qualquer hora, pelo menos cem mil jogadores estejam conectados ao servidor do EverQuest e, simultaneamente, estejam montando as características de um personagem e criando uma história que se passa na Idade Média. Um jogador no Brasil pode, por exemplo, representar o papel de um destemido cavaleiro e enfrentar um usuário que está no Japão, lutando por uma guerreira que está na Noruega. E a versão especial do EverQuest que acompanha o primeiro número da revista inclui o pacote de expansão, The Ruins of Kurnak, com mapas de Norrath e uma raça extra, a dos homens-lagarto, que não existia na primeira versão do jogo.

Lançado em 1999, EverQuest vendeu 120 mil cópias apenas no primeiro dia. A expectativa da Pi Editora com essa primeira edição da Senha Games não chega a tanto, mas é bastante otimista. "Temos certeza que o jogador brasileiro não perderá a oportunidade única de conhecer o EverQuest e jogar um mês sem pagar nada além do valor da revista", diz José Carlos Vilar Campos, diretor superintendente da
Pi Editora. Terminado esse prazo, que começa a ser contado a partir da instalação do CD-ROM, o usuário deverá pagar uma mensalidade de US$ 12 à Sony, com cartão de crédito internacional.

Entre uma disputa e outra, o leitor pode ler a seção On-line, que nessa edição trata justamente de jogos que podem ser disputados pela Internet; conferir o espaço Top Ten, com os dez jogos mais vendidos em várias plataformas; conhecer a história de sucesso da Monkey, rede de casas de jogos em rede composta por 50 lojas e por onde passam cerca de 110 mil usuários por mês, e muito mais.

Obra de Gustavo Bernardo analisa as teses de Flusser

A Dúvida de Flusser - O livro de Gustavo Bernardo realiza um estudo sobre a obra do filósofo tcheco-brasileiro Vilém Flusser, que enfatiza as relações entre sua filosofia e a teoria da literatura. Flusser nasceu em 1920, em Praga. Com a ascensão do nazismo, migrou para o Brasil, onde, durante 32 anos, dedicou-se ao estudo, ensino e difusão da filosofia, e atuou como colaborador nos principais jornais do País. Entre seus mais de 30 livros (a maioria em língua alemã), escreveu alguns títulos em português, destacando-se: Língua e Realidade (1963), A História do Diabo (1965), Ficções Filosóficas (1998) e A Dúvida (2000). Em 1972, retornou à Europa, falecendo em 1991, num acidente automobilístico perto de Praga.

Neste livro de 320 páginas, lançado em 9/2002 pela Editora Globo, Gustavo Bernardo mostra que, embora a filosofia, ciência e pedagogia modernas se apoiassem na dúvida, elas buscavam uma resposta certa, que, paradoxalmente, acabava com a dúvida, levando ao positivismo, ao império do subjetivismo, à arrogância do academicismo, enfim a Auschwitz e a Hiroshima. O autor revela que Flusser não duvida da dúvida, mas a protege, exercitando o ceticismo para resguardar a fé no conhecimento e na arte, e o enigma que a literatura representa. Como afirma a epígrafe do livro: "A poesia aumenta o território do pensável, mas não diminui o território do impensável."

O livro surgiu inicialmente como uma tese do autor para concorrer à cadeira de professor titular de Teoria da Literatura na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Por seu caráter ousado, incisivo, original e irônico, a obra de Vilém Flusser se revelou preciosa para Gustavo Bernardo desenvolver seus pontos de vista sobre a dúvida, e permitiu-lhe aproximar a ficção da filosofia, seguindo a sugestão de Wittgenstein: "Convém fazer filosofia como poesia...". Referindo-se ao livro, Luiz Costa Lima, participante da banca que julgou a tese, afirmou: "Esta é a primeira vez, no Brasil, que a obra de Vilém Flusser recebe o tratamento que ela merece."

Gustavo Bernardo nasceu no Rio de Janeiro, em 1955. É doutor em Literatura Comparada e professor de Teoria da Literatura no Instituto de Letras da UERJ. É autor dos seguintes romances: Pedro Pedra (1982), Me nina (1989), Lúcia (1999), A Alma do Urso (1999) e Desenho Mudo (2002). Entre seus ensaios, destacam-se: Redação Inquieta, Quem Pode Julgar a Primeira Pedra?, Cola, Sombra da Escola e Educação Pelo Argumento.

Fúria Santa - Com patrocínio da Secretaria da Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, a Geração Editorial lançará no dia 22/10/2002, das 19 às 22 horas, no Teatro TBC (Rua Major Diogo, 315, bairro paulistano da Bela Vista) o livro Fúria Santa, sobre a famosa atriz brasileira Cacilda Becker, escrito por Luís André do Prado.

Livro será lançado em São Paulo pela Geração Editorial