NOTÍCIAS 2002
Crises corporativas são tema de seminário
Uma crise pode afetar ou destruir a reputação, a imagem, a
confiança e a credibilidade de uma empresa ou instituição, pública ou privada, por vários anos, prejudicar seus resultados
econômicos e financeiros, assim como trazer prejuízos profissionais a seus funcionários.
Um planejamento estratégico que inclua Gerenciamento e Comunicação de Crises Corporativas é
hoje uma exigência da economia globalizada e apresenta demanda crescente na Europa e nos Estados Unidos. Sua importância estratégica
pode ser atribuída à valorização que a opinião pública está dando para as questões comportamentais, à ética empresarial, o respeito
aos valores e à possibilidade de quantificação econômico/financeira das crises mal administradas. Os públicos internos e externos
esperam que as empresas tenham e divulguem a existência desses planos de gerenciamento, demonstrando sua responsabilidade social.
Por isso, está sendo promovido na capital paulista o seminário Gerenciamento e Comunicação
de Crises Corporativas, no dia 26/6/2002, das 8h30 às 18h30, no Auditório Pontes de Miranda (Alameda Santos, 2.400, térreo). É
destinado a profissionais das áreas de: Operações, Produção, Higiene e Segurança, Manutenção, Meio-ambiente, Mercadologia, Legal,
Relações Governamentais, e, sobretudo àqueles envolvidos com a comunicação interna, externa e institucional das empresas. Detalhes
pelo telefone gratuito 0800.143040, pelo telefone (0**11) 3067.6700, pelo fax (0**11) 3067.6718, pelo
site Web e por
correio eletrônico.
Tema 1 - Gerenciamento e Comunicação de Crises Corporativas - objetiva discutir as vantagens do uso de procedimentos para avaliação dos riscos de uma crise e
suas implicações para os resultados globais de desempenho da corporação; indicar caminhos para se identificar e atuar de forma
eficiente diante de um evento catalisador de crise; demonstrar a importância da formação de uma cultura empresarial que priorize a
comunicação e o gerenciamento profissional de crises; internalizar a prática da comunicação e gerenciamento de crises como
vantagem competitiva; mostrar como o gerenciamento eficaz de uma crise corporativa pode reduzir custos reais e minimizar danos à
reputação e imagem de uma empresa:
1- Crises corporativas: importância estratégica para as corporações globalizadas.
2- Gerenciamento de crises: matéria obrigatória da nova Administração por resultados.
3- Categorias e famílias de crises.
4- Como prevenir ou gerenciar com sucesso uma crise corporativa; identificando os pontos
vulneráveis e definindo objetivos e o plano de trabalho.
5- Como desenvolver uma infra-estrutura de gestão de Crises - o plano de crise: o que é,
como prepará-lo.
6- "Como implantar um sistema básico de Comunicação de Crise" - manual dos primeiros
instantes: preparação de argumentários e políticas de prontidão; implantação dos procedimentos formais de registro das crises e de
seus catalisadores; treinamento de mídia, preparação de porta-vozes; treinamentos: tabletops, drills e simulações.
O palestrante José Eduardo Prestes Alves é diretor adjunto da multinacional francesa Bureau
Veritas, na área de desenvolvimento de negócios para o setor Químico e Petroquímico e mestrando em Comunicação e Mercado pela
Faculdade Cásper Líbero; é engenheiro químico formado pela FEI, especializado em Mercadologia pela Fundação Getúlio Vargas e em
Comunicação Corporativa pela Universidade da Flórida; exerceu atividades profissionais executivas em empresas de grande porte como
Dow Chemical, Grupo Elf Atochem, Grupo Ultra, Solvay do Brasil e Solvay Europa nas áreas de Relações Governamentais, Políticas
Públicas e Meio-ambiente. Atuou como consultor associado internacional da The Corporate Response Group (CRG), consultoria
estadunidense em comunicação de risco e gerenciamento de crises corporativas, e como diretor executivo da CMS Consulting, a primeira
empresa brasileira especializada em comunicação de crise, comunicação de risco e gerenciamento de crises corporativas.
Tema 2 - Crises de Imagem na Prática
- Apresentar trabalhos realizados pela Cleinaldo Simões Assessoria de Comunicação, para o participante ter noções concretas sobre o
que, de fato, acontece numa situação de crise com a reputação, como se tomam decisões e quais são os resultados atingidos. Aborda os
casos:
1. Emergência - Ladrões roubam instalações de inspetora
industrial e fogem em carro da empresa que contém fonte radioativa de alta periculosidade. Como avisar a população paulistana sem
causar pânico? Como convencer a opinião pública e a polícia que a empresa não tem culpa? É possível preparar uma fonte da empresa
cinco minutos antes de dar entrevistas para toda a imprensa da capital?
2. Prevenção - Criança carente de cinco anos de idade é
resgatada do fundo de piscina de parque aquático. O plano de atendimento para situações de emergência funcionará? O quê falar para a
imprensa? Como apurar as responsabilidades?
3. Incêndio - Ministério Público acusa parque temático de
agressão ao meio ambiente e às relações de consumo. Sob bombardeio da imprensa, a situação é administrável? Como preservar a imagem
da fonte empresarial numa situação de tanto desgaste? Quais são os recursos utilizáveis quando não podemos contar todos os fatos?
4. Engano - Em cadeia nacional de rádio e tv, Senador da
República acusa instituição federal por relações ilegais com empresa, mas cita nome errado da companhia privada. Os jornalistas vão
acreditar nisso? O quê, como e em quanto tempo sua assessoria pode ajudá-lo a resolver este problema? Como saber se o erro foi
induzido?
5. Desgaste - Multinacional referência em parque industrial
decide fechar unidade. Como informar a comunidade sem causar grande repercussão? É possível neutralizar um contra ataque sindical?
Qual o papel do seu assessor num caso destes?
6. Pânico - Deputado denuncia empreiteira por superfaturamento
de obra. A principal emissora de TV já agendou entrevista para amanhã - Dá para se preparar? É possível definir uma linha de
argumentação que neutralize as acusações? Quem deve dar a entrevista?
7. Pânico 2 - Ameaçados de prisão, donos de empresa comercial
não podem vir a público rebater acusações do Ministério Público sobre manipulação de prazos de validade de alimentos. Qual é o papel
do assessor nesta situação? Como controlar a ansiedade dos jornalistas abrindo as portas da empresa? Quais os critérios para
preparar um novo porta voz capaz de explicar o que aconteceu?
O palestrante Cleinaldo Simões é jornalista profissional desde 1983, tendo atuado como
repórter de esportes, geral, comércio exterior, economia e negócios nos jornais Cidade de Santos, A Tribuna, Folha
de S. Paulo e Jornal da Tarde. Para editoras de publicações empresariais e agências de relações públicas, redigiu os
trabalhos "Os 85 anos da Siemens no Brasil" (Siemens), "Homenagem a Horácio Sabino Coimbra" (Cia. Cacique), "Os 25 anos da
Carbocloro no Brasil" (Carbocloro), "A Olimpíada de Seul" (GM do Brasil); o jornal O Ruralista (da União Democrática
Ruralista - UDR) e a revista Mercado (da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil - ADVB), entre outros. Foi
assessor de imprensa na ADS Assessoria de Comunicação, Gabinete de Comunicação, IR Comunicação, Voice Assessoria de Comunicação e
Hill & Knolwton. Foi diretor de atendimento da A. Camargo & Associados, respondendo por trabalhos junto à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).
Desde 1992, Cleinaldo é titular da Cleinaldo Simões Assessoria de Comunicação, especializada
em relacionamento com a imprensa, prevenção e administração de crises, divulgações em apoio a mercadologia e treinamento de
porta-vozes. Há cinco anos desenvolve textos institucionais e informativos à imprensa para os sites de clientes. Entre seus clientes
atuais destacam-se GBE Peritos & Investigadores Contábeis, NBS Consulting Group, BDO Directa Auditores, Xuxa Water Park/Embraparque,
Oliveira Neves & Associados Consultoria Jurídico Empresarial, Mission Desenvolvimento Profissional, Registro Brasil.com, De Rosa,
Siqueira, Almeida, Mello, Barros Barreto Advogados Associados, Hospital Menino Jesus, SindusCon-SP/Regional ABCD, Gantus Advogados
Associados, Vitria Technology e Editora América Jurídica. |