NOTÍCIAS 2002
Pilhas amarelinhas da Rayovac ficaram verdes
É a primeira empresa brasileira do setor a produzir toda a linha de pilhas sem mercúrio e
cádmio
A Rayovac lança no mercado nacional as pilhas comuns
zinco-carvão – “As Amarelinhas” - sem mercúrio e cádmio. É a primeira empresa brasileira do setor a fabricar toda a linha de pilhas
eliminando estes metais da composição, já que as alcalinas da empresa não trazem mercúrio e cádmio desde 1996. Foram 17 anos de
investimento em pesquisas até chegar a uma formulação que ajudasse na preservação do meio-ambiente. A Rayovac oferece ao consumidor
um novo produto, que traz a preocupação com a ecologia e mantém preço, qualidade e durabilidade anteriores.
As pilhas com a nova composição podem ser identificadas nos pontos de venda pelas embalagens
com o selo verde "Fórmula sem Mercúrio e Cádmio". Colocando no mercado pilhas fabricadas com a mais nova tecnologia disponível nos
países mais desenvolvidos, a empresa espera um crescimento de 13% nas vendas no mercado interno. As pilhas com o selo verde
fabricadas no Brasil também serão exportadas para o Paraguai, Argentina, Uruguai e Leste Europeu. Em 2001, estes mercados importaram
43 milhões de unidades de pilhas Max Power e Varta, produzidas pela Rayovac.
Tecnologia - A tecnologia para chegar à "Fórmula sem Mercúrio e Cádmio" nos produtos
Rayovac foi desenvolvida na Alemanha e adaptada às necessidades do Brasil. Desde que se propôs a eliminar mercúrio e cádmio da
composição de toda a linha de pilhas, a Rayovac teve que reformular o processo de fabricação das "Amarelinhas".
A primeira etapa foi o desenvolvimento de uma nova liga de zinco que garantisse a
qualidade e a energia do produto. Aliado a isso, a empresa buscou matéria-prima com os mais baixos teores de impureza e investiu na
capacitação de mão-de-obra especializada. As pilhas sem mercúrio foram testadas no laboratório da fábrica da Rayovac, em Recife,
onde passaram por simulações de todas as possibilidades de uso, de acordo com os padrões estabelecidos pela International
Electrotechnical Commission (IEC).
Antes de serem colocadas no mercado, as pilhas foram testadas na prática em todas as regiões
do País, nas mais variadas condições climáticas, de manuseio, armazenagem e transporte. O produto foi testado pelo laboratório
Falcão Bauer e homologado pela Varta, empresa-matriz, na Alemanha.
Histórico - Segundo a Rayovac, seus produtos sempre estiveram dentro das normas
impostas pelas resoluções 257 e 263/99 do Conama, enquanto os metais mercúrio e cádmio eram utilizados na composição das pilhas.
Assim, já podiam ser descartadas no lixo doméstico, sem prejuízo ao meio-ambiente. Mesmo assim, nos últimos anos, a empresa se
dedicou à pesquisa de uma nova tecnologia que pudesse eliminar, de vez, o uso destes componentes nos produtos.
Em 1985, foi iniciado um estudo para a redução do mercúrio nas pilhas alcalinas. Este
componente foi retirado do processo de fabricação das alcalinas em 1996. Já em 1997, as pesquisas se voltaram para a eliminação de
mercúrio e cádmio nas pilhas "Amarelinhas", zinco-carvão. Agora, o resultado dessas pesquisas chega ao mercado: todos os produtos
fabricados pela Rayovac no Brasil receberam o selo verde "Fórmula sem Mercúrio e Cádmio". O descarte continua sendo em lixo
doméstico.
Meio século - Fundada em 1951, a Rayovac vem mantendo grande participação (54%) no
mercado brasileiro de pilhas nos últimos 50 anos (dados Nielsen). Pioneira na fabricação de pilhas, é a única empresa que oferece a
linha completa de produtos sem mercúrio e cádmio: zinco-carvão ("As Amarelinhas") e alcalinas – Maxi Tech, Plus
e Alcalina. As pilhas recarregáveis são importadas da Alemanha, com a tecnologia níquel hidreto metálico e recarregam até 1.000
vezes. São também totalmente isentas de mercúrio e cádmio. A linha de lanternas da Rayovac é a mais completa do mercado, ainda
segundo a empresa.
A sede administrativa da empresa fica em Guarulhos/SP e há duas fábricas em Pernambuco. A
unidade de Jaboatão dos Guararapes produz as pilhas Alcalinas e "As Amarelinhas". Ipojuca é responsável pela produção de
componentes, como eletrodos de carvão, mistura de manganês com outros componentes e pastilhas de zinco. A empresa produz pilhas
portáteis para as mais diversas aplicações.
A Rayovac investe continuamente em tecnologia. O departamento técnico é voltado
exclusivamente ao desenvolvimento e aprimoramento de materiais e equipamentos, assegurando a qualidade de produtos e serviços. O
controle de qualidade é rigoroso: cada pilha, sem exceção, é testada por um programa especialmente desenvolvido para essa tarefa. No
laboratório da Rayovac, único do gênero da América Latina, são criados e testados novos produtos e realizados comparativos de pilhas
com fabricantes mundiais.
Mercado - O mercado de pilhas no Brasil movimenta R$ 900 milhões por ano. A Rayovac
tem 54% de participação neste mercado, com 90% da produção local e 10% de pilhas importadas (pilhas especiais e alguns tamanhos de
pilhas alcalinas).
Em 2001, a empresa teve crescimento de 13% nas vendas, enquanto o PIB cresceu 1,5%. Em 2002,
a Rayovac deve repetir o desempenho e estima crescimento mínimo de 13%. O Mercosul (Paraguai, Argentina e Uruguai) e países do Leste
Europeu são os principais mercados de exportação da Rayovac. Em 2001 foram exportadas 43 milhões de pilhas. Em 2002, serão
destinados de 10 a 15% do seu faturamento para exportação (em que a empresa comparece com as marcas Max Power e Varta). |