NOTÍCIAS 2002 - TELEXPO-2002
Tom White analisa futuro das telecomunicações
Não há dúvida de que o mercado de telecomunicações no Brasil e na América Latina terá de enfrentar uma série de desafios
para acompanhar o ritmo de crescimento de serviços em telefonia móvel e Internet, da mesma forma como acontece em outras partes do
mundo. Os impasses, no entanto, começam nos custos de implantação de novas tecnologias frente a um mercado com dificuldades
econômicas persistentes, o que não diminui a certeza de que o Brasil e a América Latina oferecem um grande potencial de crescimento,
principalmente quando esta indústria migrar para as tecnologias de última geração 3G.
Este foi o tom do discurso de Thomas (Tom) White, vice-presidente senior e diretor geral do
grupo de soluções em comunicações da Agilent Technologies, proferido em 20/3/2002 na Telexpo. Ele não deixa dúvidas de que as
empresas terão, no futuro próximo, de solucionar problemas latentes como a implantação de tecnologias mais eficientes para manter e
incrementar a base de assinantes.
De acordo com Tom, o tráfego de informações na Internet deverá aumentar até 110% até 2005,
comparado com números do início do ano de 2001. Naquela época, o volume de informações na rede não ultrapassava a casa dos 2
milhões. Para se ter idéia, o número de assinantes com modem DSL nos Estados Unidos deverá ultrapassar os 35 milhões em 2005. E,
mesmo que o mercado não alcance esse percentual, as previsões menos otimistas apontam um crescimento de até 60%.
2.5 e 3G - As soluções em 2G (telefonia digital) sem fio devem ser substituídas
gradativamente pelas tecnologias 2.5 (digital e redes de pacote) e 3G (banda larga). Estudo realizado pela Agilent Technologies
mostra que a tecnologia 3G deverá ocupar um espaço ainda maior no mercado a partir de 2005. Em 2010, a nova geração em 3G sem fio
praticamente dominará as comunicações móveis no mundo.
Por esse motivo, Tom acredita que o mercado latino-americano precisa aprender a lidar com o
excesso de capacidade de informação e fornecer preços competitivos ao mercado. Do contrário, os provedores de serviço podem ter
problemas de caixa, diminuição de lucro e até mesmo chegar a resultados financeiros ruins. "A recuperação dos provedores de serviços
na América Latina acontecerá, em parte, por conta das soluções OSS que ajudam a reduzir custos operacionais, otimizar recursos e
elevar o lucro", diz ele.
A Agilent apresenta novas soluções OSS que permitem aos provedores de serviços gerar mais
receita para redes atuais e implantar serviços complexos para redes da próxima geração. Tom destacou ainda o Network Analyser,
equipamento de testes da Agilent que permite a análise de dados em tempo real, e que está sendo apresentado à América Latina na
Telexpo.
Veja mais:
Telexpo tem edição 2002 em S.Paulo |